(Foto: Maique Borges) — Foto: Cooperadores do Evangelho |
TEXTO ÁUREO
“Deus é Espírito, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade.” (Jo 4.24)
VERDADE PRÁTICA
A adoração em espírito diz respeito à posição espiritual do
adorador, isso quer dizer que o que vale diante de Deus é como adorar, não onde
adorar.
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Lv 10.1,2
A reverência na adoração não é uma questão de formalidade,
mas de respeito
Terça - 1 Sm 15.22
O ritual religioso sem reverência é desobediência e não tem
aceitação divina
Quarta - Ec 5.1
A reverência no culto significa ter consciência da majestade
divina
Quinta - Mq 6.6-8
Não devemos confundir religiosidade com espiritualidade
Sexta - 1 Co 14.20
A espiritualidade pentecostal não elimina a maturidade e nem
o bom senso
Sábado - 1 Co 14.23-25
Liberdade e reverência são características do culto
pentecostal
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
1 Coríntios 14.26-32
26 - Que fareis, pois, irmãos? Quando vos ajuntais, cada um
de vós tem salmo, tem doutrina, tem revelação, tem língua, tem interpretação.
Faça-se tudo para edificação.
27 - E, se alguém falar língua estranha, faça-se isso por
dois ou, quando muito, três, e por sua vez, e haja intérprete.
28 - Mas, se não houver intérprete, esteja calado na igreja
e fale consigo mesmo e com Deus.
29 - E falem dois ou três profetas, e os outros julguem.
30- Mas, se a outro, que estiver assentado, for revelada
alguma coisa, cale-se o primeiro.
31 - Porque todos podereis profetizar, uns depois dos
outros, para que todos aprendam e todos sejam consolados.
32 - E os espíritos dos profetas estão sujeitos aos
profetas.
HINOS SUGERIDOS: 124, 243, 543 da Harpa Cristã
OBJETIVO GERAL
Conscientizar que no culto pentecostal há liberdade e
reverência.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o
professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao
tópico I com os seus respectivos subtópicos.
Conceituar o culto pentecostal;
Apresentar o centro do culto pentecostal;
Explicar como se expressa a liturgia de nossa igreja.
INTERAGINDO COM O
PROFESSOR
Embora não sejamos simpatizantes a liturgias formais, os
pentecostais têm elementos no culto a Deus que são previsíveis. Esses elementos
revelam uma forma de adorar a Deus e, por isso, são litúrgicos.
Nossa liturgia é simples. Por exemplo, espera-se que em
nossos cultos haja louvor congregacional, oração pelos enfermos e demais
causas, leitura congregacional das Escrituras, oportunidades aos irmãos,
ofertório, pregação da Palavra de Deus, apelo, oração final e bênção
apostólica. Entretanto, há elementos sobrenaturais que são esperados por todos
que se reúnem em nome do Senhor Jesus: a manifestação dos dons espirituais.
Esperamos que haja a adoração em línguas, expressão de profecias e outros dons,
tudo para edificação dos santos. Outro fato marcante é a liberdade que irmãos e
irmãs têm para adorar a Deus em nossas reuniões. Esses elementos marcam a
liturgia pentecostal.
INTRODUÇÃO
O Novo Testamento não
apresenta um manual de liturgia e nem estabelece regras de cultos. Mas, temos
pelo menos uma comunidade cristã do período apostólico que pode dar indicações
sobre como devemos organizar o culto: a igreja de Corinto, descrita no capítulo
14 de 1 Coríntios. Com base nesse exemplo, vamos estudar como deve ser nosso
culto e os elementos para que ele seja aceitável a Deus.
PONTO CENTRAL
Há liberdade e reverência no culto pentecostal.
I - O CULTO PENTECOSTAL: LIBERDADE E REVERÊNCIA
O cristianismo não tem o objetivo de padronizar o mundo e
nem destruir as culturas; sua mensagem, porém, é universal. No dia do triunfo
de Cristo e da Igreja, cada povo ou etnia se apresentará louvando a Deus na sua
própria tradição. Isso se reflete na forma de adoração desenvolvida ao longo
dos séculos.
1. A flexibilização
cristã.
2. O culto.
3. A reverência no culto.
SÍNTESE DO TÓPICO I
A adoração a Deus é essencialmente o reconhecimento, a
celebração e a exaltação da majestade divina.
SUBSÍDIO DIDÁTICO-PEDAGÓGICO
Procure relacionar Liberdade e Reverência no culto,
conscientizando os alunos acerca da importância de participarem do culto ao
Senhor sob o Espírito de Deus e com reverência.
É verdade que em muitos lugares encontramos certa falta de
reverência nos cultos. Isso de fato é um problema. Mas é possível amenizá-lo, e
até solucioná-lo, com uma boa conversa, ensino e conscientização. Não há melhor
lugar para isso do que em uma classe da Escola Dominical. Você é um instrumento
que Deus colocou ali para fazer exatamente isso.
Ore para que Ele te dê estratégias para tratar sobre esse
assunto com amor e cuidado. Aproveite o término da exposição desse tópico para
uma conversa mais informal a fim de conscientizar a classe sobre a importância
de um culto reverente e na liberdade do Espírito.
II - O CENTRO DO CULTO PENTECOSTAL
Igreja é toda congregação ou assembleia que se reúne em
torno do nome de Jesus Cristo como Senhor e Salvador, professando fé nEle
publicamente e de forma diversificada.
1. O centro da nossa adoração.
2. Um culto vibrante no poder do Espírito.
3. Característica pentecostal.
SÍNTESE DO TÓPICO II
O Senhor Jesus é o centro da nossa adoração e da mensagem
pregada pela nossa igreja.
SUBSÍDIO DOUTRINÁRIO
“A adoração individual. Nós adoramos a Deus como crentes
individualmente e em todo o tempo: ‘a hora vem, e agora é, em que os
verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai
procura a tais que assim o adorem’ (Jo 4.23).
Ensinamos que a verdadeira adoração é aquela que nasce no
coração e é expressa com obediência à vontade de Deus, sendo percebida pelo
testemunho individual que glorifica ao Senhor da Igreja. Negamos que a adoração
e a espiritualidade de alguém possam ser medidas, percebidas ou avaliadas
exclusivamente pelo exercício dos dons espirituais. Ensinamos que a adoração é
uma atividade espiritual e precisa ser efetuada pelo poder e fruto do Espírito
Santo na formação do caráter cristão na vida do adorador. Rejeitamos a
hipocrisia e toda a aparência de piedade na vida do adorador.
Na adoração individual, buscamos a santificação pessoal,
servindo a Deus de modo agradável com reverência e santo temor” (Declaração de
Fé das Assembleias de Deus. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2017, pp.144-45).
III - COMO SE EXPRESSA A LITURGIA DE NOSSAS IGREJAS?
As reuniões de adoração em nossas igrejas são
diversificadas. Temos cultos públicos, chamados por muitos como “culto da
família”, de oração, de ensino ou doutrina, escola bíblica dominical, círculo
de oração, além de atividade com crianças, adolescentes e jovens.
1. Nossas reuniões de adoração.
2. Culto pentecostal.
SÍNTESE DO TÓPICO III
A liturgia de nossa igreja é simples e permite que quaisquer
irmãos e irmãs adorem a Deus com liberdade.
SUBSÍDIO DOUTRINÁRIO
“Reunimo-nos como corpo de Cristo para a adoração pública ao
Deus Trino. Jesus prometeu: ‘onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome,
aí estou eu no meio deles’ (Mt 18.20). A adoração pública é a atividade de
glorificar a Deus em coletividade e serve também para comunhão, despertamento,
exortação e edificação da Igreja.
Essa adoração pública é realizada com ordem e decência para
que os descrentes reconheçam a presença de Deus no culto e para que somente
Deus seja adorado no culto da Igreja. Nenhuma prerrogativa é dada a anjos e a
seres humanos, pois Deus não divide sua glória com ninguém: ‘E a minha glória
não a darei a outrem’ (Is 48.11). Portanto, confessamos que, na adoração
pública, a oração, os cânticos, o ofertório, a pregação e o exercício dos dons
espirituais na igreja servem ‘para que em tudo Deus seja glorificado por Jesus
Cristo, a quem pertence à glória e poder para todo o sempre. Amém!’ (1 Pe
4.11).
Entendemos que a adoração pública é um encontro com Deus
para um diálogo: nós conversamos com Ele por meio de nossas orações, cânticos e
ofertas, e Deus fala conosco por meio de sua Palavra (pregação e ensino) e das
manifestações espirituais” (Declaração de Fé das Assembleias de Deus. 1.ed. Rio
de Janeiro: CPAD, 2017, p.144).
CONCLUSÃO
O que precisamos saber é que o Novo Testamento não
estabelece forma litúrgica de adoração, porque parece não ter sido essa a
preocupação do Espírito Santo. Que os nossos cultos sejam dinâmicos e
espontâneos, em nome de Jesus, com espontaneidade e reverência. Nós não somos
expectadores dos cultos, como num teatro ou cinema; antes participamos deles
com cânticos congregacionais, corais, conjuntos e grupos de louvores dando
glória a Deus e aleluia.
PARA REFLETIR
A respeito de “Cultuando a Deus com Liberdade e Reverência”,
responda:
• O que queremos dizer com a expressão “culto pentecostal”?
O que queremos dizer com a expressão “culto pentecostal” é a
nossa liturgia, isto é, a forma como adoramos a Deus.
• Qual o momento mais sublime na vida humana?
A adoração a Deus é o momento mais sublime na vida humana,
significa essencialmente o reconhecimento, a celebração e a exaltação da
majestade divina
• Quem é o centro de nossa adoração?
O Senhor Jesus é o centro da nossa adoração e da mensagem
pregada pelas Assembleias de Deus.
• O que a exortação paulina à comunidade de Corinto nos
ensina sobre o culto?
Que o culto não era entediante e nem consistia num pregador
falando para um rebanho atento e silencioso, pois havia uma interação dinâmica
de compartilhar e receber.
• Como é a nossa liturgia?
A nossa liturgia é simples e permite que quaisquer irmãos e
irmãs adorem a Deus com liberdade.
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Esequias Soares é pastor da Assembleia de Deus em Jundiaí, SP. Graduado em Letras, com habilitação em Hebraico, pela Universidade de São Paulo, e Mestre em Ciências da Religião pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, São Paulo, é professor de Hebraico, Grego e Apologia Cristã. Além disso, é comentarista de Lições Bíblicas da Escola Dominical, autor de diversos livros e presidente da Comissão de Apologética Cristã da CGADB (Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil).
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