(Foto: Maique Borges) — Foto: Cooperadores do Evangelho
TEXTO ÁUREO
“Pelo que saí do meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor; e não toqueis nada imundo, e eu vos receberei.” (2 Co 6.17)
VERDADE PRÁTICA
O mundanismo na Igreja corrompe os bons costumes e extingue a santidade.
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Js 23.1-13: Separação, ordem divina
Terça - Os 7.8-16: O trágico resultado da mistura
Quarta - Dt 28.1-13: Vida separada glorifica a Deus
Quinta - At 2.41-47: O ambiente numa igreja despertada
Sexta - Is 52.1-11: O despertamento renova
Sábado - Rm 13.11-14: É tempo de despertamento
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Esdras 2.59-62; 4.2,3; 6.2-4
2.59 - Também estes subiram de Tel-Melá e Tel-Harsa, Querube, Adã e Imer, porém não puderam mostrar a casa de seus pais e sua linhagem, se de Israel eram.
60 - Os filhos de Delaías, os filhos de Tobias, os filhos de Necoda, seiscentos e cinquenta e dois.
61 - E dos filhos dos sacerdotes: os filhos de Habaías, os filhos de Coz, os filhos de Barzilai, que tomou mulher das filhas de Barzilai, o gileadita, e que foi chamado do seu nome.
62 - Estes buscaram o seu registro entre os que estavam registrados nas genealogias, mas não se acharam nelas; pelo que por imundos foram rejeitados do sacerdócio.
4.2 - Chegaram-se a Zorobabel e aos chefes dos pais e disseram-lhes: Deixai-nos edificar convosco, porque, como vós, buscaremos a vosso Deus; como também já lhe sacrificamos desde os dias de Esar-Hadom, rei da Assíria, que nos mandou vir para aqui.
3 - Porém Zorobabel, e Jesua, e os outros chefes dos pais de Israel lhes disseram: Não convém que vós e nós edifiquemos casa a nosso Deus; mas nós, sós, a edificaremos ao SENHOR, Deus de Israel, como nos ordenou o rei Ciro, rei da Pérsia.
6.2 - E em Acmetá, no palácio que está na província de Média, se achou um rolo, e nele estava escrito um memorial, que dizia assim:
3 - No ano primeiro do rei Ciro, o rei Ciro deu esta ordem: Com respeito à Casa de Deus em Jerusalém, essa casa se edificará para lugar em que se ofereçam sacrifícios, e seus fundamentos serão firmes; a sua altura, de sessenta côvados, e a sua largura, de sessenta côvados,
4 - Com três carreiras de grandes pedras, e uma carreira de madeira nova; e a despesa se fará da casa do rei.
HINOS SUGERIDOS:
32, 99, 447 Harpa Cristã
32 - Meu Cristo! Meu Cristo!
Quem do céu por mim desceu,
Tudo em meu lugar sofreu,
E por mim na cruz morreu?
Foi Cristo! Foi Cristo!
Os meus pecados expiou:
De toda a pena me livrou!
Da maldição me resgatou,
Meu Cristo! Meu Cristo!
Quem me trouxe, qual pastor,
Seu cordeiro com amor?
Quem quis ser meu Salvador?
Foi Cristo! Foi Cristo!
Quem com branda compaixão,
Derreteu meu coração?
Deu-me plena salvação?
Foi Cristo! Foi Cristo!
Quem diz: "Não te deixarei,
Nem te desampararei,
Sempre te socorrerei?"
É Cristo! E Cristo!
Quem é digno de louvor?
Quem merece o meu amor?
É Jesus, meu Salvador,
Meu Cristo! Meu Cristo!
As minhas trevas dissipou!
Minha alma enferma Ele sarou!
Meu coração Ele alegrou!
Meu Cristo! Meu Cristo!
99 - Eis o Dia a Declinar
Eis o dia a declinar,
Nos convida a meditar
No Teu grande insigne amor,
Ó bendito Salvador,
E te louvar!
Santo! Santo! Santo Senhor dos céus
Toda terra louve a TI;
No céu, tudo adore a TI,
Bondoso Deus!
Glorioso no poder!
Infinito no saber!
A mais plena perfeição
Na justiça e no perdão
Nos fazes ver!
Na profunda escuridão,
Ouve a nossa petição,
Vem teus filhos proteger,
E seguros sempre os ter
Na Tua mão.
Quando tudo, enfim, passar,
Céus, estrelas, terra e mar,
Pela cruz do Salvador,
Faz-nos no Teu grande amor,
Contigo estar!
447 - Nascer de Novo
Nascestes de novo? Andas já com Deus?
Pertences ao povo, que vai para os céus?
Tens a lei escrita no teu coração?
Em ti já habita plena salvação?
Se o caminho é estreito, a porta é também,
Tudo está feito, não demores, vem
No portal da vida Cristo acharás,
Ao findar a lida lá no céu tu estarás.
Já desceste às águas, passaste o Jordão?
Tens ainda mágoas no teu coração?
Foste batizado como foi Jesus?
Segues a Seu lado para o céu de luz?
O poder vindouro recebeste já?
Tens o teu tesouro escondido lá?
Vida de vitória vives já com Deus?
Marchas para glória? Andas para os céus?
Ao ouvir o brado: "Eis que Cristo vem",
Tens te preparado pra dizer amém?
Alvo é teu vestido, clara é tua luz?
Canta co'os remidos - Vem, Senhor Jesus.
OBJETIVO GERAL
Compreender que o relacionamento harmonioso com Deus exige a separação do pecado e do mundanismo.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos.
I - Destacar que Deus não aceita mistura do seu povo com o mundo;
II - Entender que Deus exige plena santidade do seu povo;
III - Ressaltar que a santidade resulta em bênçãos para o povo de Deus.
INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Os filhos de Judá tiveram que tomar sérias decisões para não serem absorvidos pela cultura dos povos que ocupavam suas redondezas. Levemos em consideração também o meio usado pelos líderes judaicos para se comprovar a filiação dos repatriados. Se tal medida não fosse tomada, até mesmo a genealogia estaria comprometida. Como povo de Deus, devemos manter a nossa identidade como servos de Deus e preservar o nosso nome no Livro da Vida, afastando-nos de qualquer mundanismo que possa comprometer a nossa comunhão com o Salvador. Fazendo assim não seremos envergonhados no grande Dia do Cordeiro.
INTRODUÇÃO
Nesta lição iremos estudar os preparativos que os judeus fizeram para pôr os alicerces da nova forma de vida que eles iniciaram em Jerusalém depois dos anos no cativeiro em Babilônia. Ali eles viveram espalhados pelo vasto território daquele reino, e agora iriam viver uma vida comunitária, conforme os ritos da lei.
PONTO CENTRAL
A comunhão plena com Deus exige santidade.
I – SOMENTE OS JUDEUS RETORNARIAM A JUDÁ
SÍNTESE DO TÓPICO I
Deus não aceita mistura do seu povo com o mundo.
SUBSÍDIO DIDÁTICO-PEDAGÓGICO
Para iniciar a lição desta semana é fundamental que seus alunos compreendam qual era a significação teológica da restauração da comunidade judaica. Para lhe auxiliar nessa tarefa, leve em conta o seguinte fragmento textual:
“Qual era a significação teológica da restauração da comunidade judaica, conforme está apresentada em Esdras e Neemias? Este primeiro, toma a forma de listas genealógicas extensas (Ed 2.1-70; 8.1-14; Ne 7.5-65), cujo propósito era pelo menos duplo: (1) legitimar aqueles que voltaram, identificando-os com os ancestrais tribais, e (2) demonstrar por essa ligação que o exílio, embora traumático e terrivelmente destruidor, não cortara a linhagem da promessa que originou-se em Abraão e continuaria para sempre. Havia nestas listas as linhagens dos sacerdotes, levitas e outros funcionários religiosos (Ed 2.36-54; 8.1-14; Ne 7.39-56), pois o reino teocrático, como reino de sacerdotes, era um povo de adoradores que expressava a vassalagem na forma relacionada ao culto.
As genealogias dão a entender que a mesma nação que fora desarraigada tão violentamente da terra da promessa voltaria. E ainda que não fossem as mesmas pessoas, eram os seus descendentes, castigados e de número muito reduzido. Neemias conhecia muito bem o penhor do Senhor dado a Moisés (Dt 30.2-4) que, mesmo que o desobediente fosse exilado nos confins da terra, Ele os ajuntaria e os traria de volta ao lugar habitado pelo seu nome (Ne 1.8-10). Neemias também sabia que seria quase como um novo começo, pois o povo restaurado seria apenas um remanescente (nis’arîm, Ne 1.3). É de tal começo humilde que Esdras também sabia que a comunidade restaurada tinha de surgir novamente (Ed 9.15)” (ZUCK, Roy B. Teologia do Antigo Testamento. Rio de Janeiro, CPAD, 2009, p. 214).
II – OS JUDEUS NÃO ACEITARAM A AJUDA DOS SAMARITANOS
1 - Quem eram os samaritanos?
2. Os samaritanos ofereceram cooperação aos judeus.
3. Os samaritanos procuraram aparentar-se com os judeus.
4. Os samaritanos tornaram-se inimigos dos judeus:
a. Os samaritanos invejaram os judeus.
b. Os samaritanos imaginaram que se conseguissem associar-se aos judeus gozariam do mesmo prestígio que estes.
SÍNTESE DO TÓPICO II
Os samaritanos imaginaram que se conseguissem associar-se aos judeus gozariam do mesmo prestígio que estes.
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
“A restauração da adoração.
O remanescente do povo era mais que apenas uma entidade étnica ou nacional — era o povo vassalo do Senhor eleito e redimido por Ele para servi-Lo como luz para as nações. Nessa função, eles tinham de modelar os propósitos soberanos e salvíficos divinos e mediá-los para o mundo. Isto está de acordo com o tema central do concerto mosaico em que Israel tem de assumir a responsabilidade de ser um reino sacerdotal e um povo santo (Êx 19.4-6).
A demonstração mais clara do caráter teocrático da comunidade foi o compromisso fiel ao concerto e a pratica dos seus termos, uma pratica indissoluvelmente ligada ao sistema de adoração nacional com lugares santos, pessoas santas e tempos santos. Era Israel em adoração que melhor modelava o domínio do Senhor sobre todos os aspectos da vida humana. Da mesma maneira que a destruição do Templo e de seus ministérios sinalizava o verdadeiro começo do exílio, assim a reconstrução e renovação dos seus ministérios efetivaria o restabelecimento do povo de Deus ao papel de redenção. A comunidade sem adoração não tinha a função efetiva.
Não é surpreendente, então, que o primeiro evento da vida pós-exílica de Judá fosse a celebração da Festa dos Tabernáculos, uma celebração que obviamente precedeu a reconstrução do Templo (Ed 3.1-7). Como foi adequado que a Festa dos Tabernáculos, que comemorava a provisão de Deus para o povo no deserto do Sinai, fosse agora a ocasião de alegrar-se pelo cuidado divino durante os 70 anos do deserto exílico na Babilônia. Dezesseis anos depois, tendo se concluído a construção do templo, o povo comemorou novamente a provisão graciosa do Senhor em um grandioso e esplendoroso culto de dedicação na virada do ano através da observância da Páscoa
(6.16-22)” (ZUCK, Roy B. Teologia do Antigo Testamento. Rio de Janeiro, CPAD, 2009, p.214).
III – DEUS EXIGE SANTIDADE DO SEU POVO
1. Retornando do cativeiro, Israel separou-se do mal (2 Co 6.17; 7.1).
2. Quando Josué se preparou para passar o Jordão, ele disse ao povo: “SANTIFICAI-VOS porque amanhã fará o Senhor maravilhas no meio de vós” (Js 3.5).
3. O anjo do Senhor visita o acampamento israelita.
4. Israel é derrotado pela pequena cidade de Ai.
SÍNTESE DO TÓPICO III
Deus espera que seu povo esteja sempre em comunhão com Ele, vivendo separado do mal.
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
“Elpisate é um imperativo aoristo que estabelece e resume o curso que os cristãos devem seguir. Em vista de nossa identidade como cristãos, nós somos os eleitos de Deus, estrangeiros em nossa sociedade. Desta maneira, nossas esperanças, nossas expectativas, não devem estar concentradas em nada que este mundo possa oferecer. Riqueza, fama, aceitação, até mesmo sobrevivência — tudo isto é sem significado quando comparado com a herança que será nossa quando Cristo vier. Se não esperarmos por nada aqui, se todas as expectativas estiverem fixas na Segunda Vinda, então nada que aconteça pode nos levar a agir de maneira que possa implicar negação de nosso Senhor. ‘Mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver’ (Cl 1.15). A santidade aqui é a pureza moral. Assim como a atitude de fixar nossa esperança na graça que será nossa nos fortalece para vivermos na sociedade como estrangeiros, fixar a nossa esperança nele nos separa do poder daquelas ‘concupiscências que havia em [nossa] ignorância’ (1.14)”
(RICHARDS, Lawrence O. Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2007, p.521).
IV – DEVEMOS MANTER UMA VIDA DE SEPARAÇÃO DO MAL
1. Os judeus mantiveram-se separados dos samaritanos.
2. A Bíblia mostra exemplos de servos de Deus que duvidaram se valia a pena manter a linha de separação do mal.
a. O salmista Asafe escreveu no Salmo 73: “Na verdade que em vão tenho purificado meu coração e lavado as minhas mãos na inocência (Sl 73.13).
b. Malaquias respondeu aos que diziam ser inútil servir o Senhor (MI 3.15), dizendo: “[...] Há um memorial escrito diante dele, para os que temem ao SENHOR e para os que se lembram do seu nome. E eles serão meus, diz o SENHOR dos Exércitos, naquele dia que farei, serão para mim particular tesouro; poupá-los-ei como um homem poupa a seu filho que o serve” (MI 3.16,17). Vale a pena servir ao Senhor!
3. Devemos viver conforme a vontade do Senhor.
4. Bênçãos acompanham os que vivem conforme a vontade de Deus!
SÍNTESE DO TÓPICO IV
Devemos andar dignamente diante do Senhor, agradando-lhe em tudo.
SUBSÍDIO DE VIDA CRISTÃ
“Os cristãos são chamados a cooperar com os propósitos e o poder santificadores de Deus. Tem de haver a disposição de abandonar os caminhos malignos e impuros; de ser separado de tudo que pode impedir o desenvolvimento da vida semelhante à de Cristo. A santificação não é a separação de um eremita ou recluso, pois Jesus se misturou com os pecadores. Todavia, em seu caráter e padrão, Ele estava ‘separado’ dos pecadores. (Hb 7.26). O desejo do Senhor para seus seguidores é que continuem envolvidos no mundo ao mesmo tempo e que permanecem livres de seus malefícios.
O sucesso na vida cristã, em grande extensão, depende de nossa disposição em nos entregarmos a Deus em total sacrifício de nós mesmos. O cristão que leva a santidade a sério é considerado um ‘escravo’ da justiça; um ‘sacrifício vivo’ para Deus; um utensílio doméstico puro”
(Guia Cristão de Leitura da Bíblia. Rio de Janeiro: CPAD, 2013, p.490).
PARA REFLETIR
A respeito de “O Povo de Deus deve Separar-se do Mal”, responda:
• Qual a condição imposta pelos líderes israelitas para a volta dos exilados?
Que provassem ser israelitas.
• Na primeira triagem, quantos exilados foram impedidos de voltar?
Foram impedidos de voltar 652.
• Por que os judeus não aceitaram a ajuda dos samaritanos?
Porque, como povo de Deus, não podiam se colocar sob um jugo comum com os incrédulos.
• Por que os samaritanos procuraram se associar aos judeus?
Para poderem desfrutar do mesmo prestígio que os judeus desfrutaram no que tange ao verdadeiro culto a Deus.
• Por que o povo de Deus não deve se misturar com os incrédulos?
Para que não percamos nossa condição como povo de Deus.
Por: Eurico Bergstén Permissões: Você está autorizado e incentivado a reproduzir, distribuir ou divulgar este material em qualquer formato, desde que informe o autor, seu ministério, e o tradutor, não altere o conteúdo original e não o utilize para fins comerciais.
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O comentarista do trimestre é o Pastor Missionário Finlandês (In memoriam - 1913 a 1999). Bergstén nasceu em Helsinky, Finlândia, a 13 de agosto de 1913, casando-se com Esther Margareta Bergstén. No dia 2 de setembro de 1948, em obediência à vontade do Senhor, veio ao Brasil. Comentarista de 35 revistas da Escola Dominical. - Escritor. - Livros: 5 "Introdução à Teologia Sistemática" - CPAD. "Teologia Sistemática" - CPAD. Em 1987, a CGADB deu-lhe o título de Conselheiro Vitalício da CPAD, juntamente com o missionário Bernhard Johnson Jr.
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