(Foto: Maique Borges) — Foto: Cooperadores do Evangelho |
Texto Áureo
“Então Elias disse a todo o povo: Chegai-vos a mim. E todo o povo se chegou a ele. E reparou o altar do Senhor, que estava quebrado” (1 Rs 18.30).
Verdade Prática
Satanás jamais derrotará o crente cujo altar é constantemente renovado pelo Espírito.
LEITURA DIÁRIA
Segunda – Gn 8.20 – O altar na vida de Noé
Terça – Gn 22.9 – O altar na vida de Abraão
Quarta – Is 8.30 – O altar na vida de Josué
Quinta – Js 8.30 – O altar na vida de Gideão
Sexta – 1 Cr 21.26 O altar na vida de Davi
Sábado – Hb 13.10-15 – O altar na vida da Igreja
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Ed 3.2-5, 10-13
Ed 3.2 – E levantou-se Jesua, filho de Jozadaque, e seus irmãos, os sacerdotes, e Zorobabel, filho de Sealtiel, e seus irmãos, e edificaram o altar do Deus de Israel, para oferecerem sobre ele holocaustos, como está escrito na lei de Moisés, o homem de Deus.
3 – E firmaram o altar sobre as suas bases, porque o terror estava sobre eles, por causa dos povos das terras, e ofereceram sobre ele holocaustos ao Senhor, holocaustos de manhã e de tarde.
4 – E celebraram a festa dos tabernáculos como está escrito; ofereceram holocaustos de dia em dia, por ordem, conforme ao rito, cada coisa no seu dia.
5 – E depois disto o holocausto contínuo, e os das luas novas e de todas as solenidades consagradas ao Senhor, como também de qualquer que oferecia oferta voluntária ao Senhor.
10 – Quando, pois, os edificadores lançaram os alicerces do templo do Senhor, então apresentaram-se os sacerdotes, já revestidos e com trombetas, e os levitas, filhos de Asafe, com saltérios, para louvarem ao Senhor, conforme à instituição de Davi, rei de Israel.
11 – E cantavam a revezes, louvando e celebrando ao Senhor: porque é bom; porque a sua benignidade dura para sempre sobre Israel. E todo o povo jubilou com grande júbilo, quando louvaram ao Senhor, pela fundação da casa do Senhor.
12 – Porém muitos dos sacerdotes, e levitas e chefes dos pais, já velhos, que viram a primeira casa, sobre o seu fundamento, vendo perante os seus olhos esta casa, choraram em altas vozes; mas muitos levantaram as vozes com júbilo e com alegria.
13 – De maneira que discernia o povo as vozes de alegria das vozes do choro do povo; porque o povo jubilou com tão grande júbilo que as vozes se ouviam de mui longe.
Hinos Sugeridos: 17,107, 147 da Harpa Cristã
OBJETIVOS DESTA LIÇÃO:
I – Elucidar aos alunos o significado do altar para o Antigo Pacto:
II – Entender que Cristo é o centro da nossa comunhão com Deus;
III – Comprovar que nem todos os despertamentos de hoje têm as características mencionadas de um verdadeiro despertamento.
INTERAGINDO COM O PROFESSOR
A reconquista da terra de Israel não foi tarefa fácil. Além da incompreensão dos povos vizinhos, os lideres judaicos enfrentaram a descrença do povo. Como agir numa hora tão difícil? Confiando nas providências de Deus, erguem-lhe um altar oferecendo-lhe sacrifícios de acordo com que prescreve a Lei de Moisés. Dessa forma, mostram aos adversários que o Senhor ainda luta pelo seu povo. Por que temer?
Às vezes, encontramo-nos nas mesmas condições. Há dificuldades por todos os lados, avizinham-se tribulações e as angústias estão sempre presentes. No entanto, quando erguemos o nosso altar, o Senhor começa a operarem nosso meio. É hora de levantar o altar!
INTRODUÇÃO
Nesta lição iremos meditar sobre um fato que caracteriza o verdadeiro o despertamento. Trata-se da necessidade que os homens passam a sentir de se chegarem mais perto do altar de Deus, a fim de estarem cada vez mais perto de Deus.
PONTO CENTRAL
Cristo é o centro da nossa comunhão com Deus.
- I. O DESPERTAMENTO CONDUZ O HOMEM AO ALTAR
1. Os judeus sentiam a necessidade do acesso a Deus que o altar lhes proporciona.
2. Todos os despertamentos genuínos começam com a restauração do altar.
Vejamos:
a. No tempo do profeta Elias, nos dias do rei Acabe.
b. Quando o piedoso rei Ezequias assumiu o trono de Judá, já no primeiro ano do seu reinado ele abriu as portas da casa do Senhor e as separou (2 Cr 29.3).
c. Quando os judeus voltaram do cativeiro, construíram o altar sobre as suas antigas bases, do modo como manda a lei (Ed 3.3) e sacrificaram holocaustos ao Senhor.
SÍNTESE DO TÓPICO I
Todos os despertamentos genuínos começam com a restauração do altar, por isso os judeus sentiam a necessidade de ter acesso a Deus através de um altar restaurado.
SUBSÍDIO CULTURAL
O que é o altar?
Do hebraico ‘mizbeach’: ‘sulhan’: e do grego ‘thysiasterion’ (de ‘thysia’, sacrificio): e aindo do latim ‘altare, altaria’ (semelhante a ‘adoleo’ queimar). Quase todas as pessoas dessa geração têm um conceito berrado do verdadeiro altar no sentido genérico e prático que motivou sua existência. Todos julgam, geralmente, que um altar genuíno é a parte de um templo, de uma catedral, de uma mesquita ou de uma sinagoga. Muitos, sem dúvida, vão surpreender-se quando lhe mostrarmos como a Bíblia define o significa do altar verdadeiro e sua função.
O altar, de acordo com as Escrituras, era um lugar construído para nele se oferecerem sacrifícios e holocaustos de animais. Era um testemunho perpétuo, um favor; sentia-se nele a manifestação divina, significava a presença de Deus, santificava as ofertas, e era o lugar onde se realizava a comunhão dos fiéis com o Senhor. Por tais razões o altar era respeitado” (CONDE, Emilio. Tesouro de Conhecimento Bíblicos. 2° ed. Rio de Janeiro: CPAD, 1983, pp. 45-46).
- II. CRISTO, O CENTRO DA NOSSA COMUNHÃO COM DEUS.
1. Toda a Trindade atuou ativamente na morte expiatória de Jesus:
a. O PAI CELESTIAL.
b. CRISTO, O FILHO DE DEUS.
c. O ESPÍRITO SANTO.
2. O Espírito Santo quer, pelo despertamento, mostrar aos homens a grande vitória de Jesus no Gólgota.
a. O Espírito REVELA (Ef 1.17),
b. O Espírito ENSINA as profundidades do vitupério da cruz.
c. O Espírito EXPLICA o verdadeiro significado da morte de Jesus na cruz,
d. O Espírito PENETRA todas as coisas (1 Co 2.10).
SÍNTESE DO TÓPICO II
No Novo Testamento Cristo tornou-se o centro da nossa comunhão com Deus através de sua morte expiatória, trazendo redenção a todos os homens. Não temos mais o altar como nosso ponto central de culto a Deus como no Antigo Testamento.
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
“Sob a lei mosaica a expiação pelo pecado era conseguida através da morte de uma vítima sacrificial. O derramamento de seu sangue era a evidência de sua morte. “Porque a vida da carne está no sangue. Eu vo-lo tenho dado sobre o altar, para fazer expiação pela vossa alma, porquanto é o sangue que fará expiação em virtude da vida [da vítima]’ (Lv 17.11). A expiação bíblica tem uma forma clara, e esta reconciliação específica é efetuada pela morte de Jesus Cristo em sua encarnação, vida, morte, ressurreição e ascensão. Portanto, esta expiação em particular deve ser entendida em termos de sua base e realidade específicas, ao invés ser compreendida em termos do conceito geral.
O conceito bíblico. Tanto no AT como no NT, a necessidade de reconciliação é colocada pela decisão misericordiosa, sábia e onipotente de Deus, de satisfazer sua santidade e sua justiça, além de cumprir seu propósito a favor do homem pecador, culpado, alienado e impotente. O homem, em seu pecado, está obviamente em uma condição inapropriada para a comunhão com Deus, e um destino eterno junto dele. No entanto, o homem não é capaz de absolver a si mesmo da culpa, nem de se libertar da transgressão. Os sacrifícios do AT certamente não foram criados como um meio de auto expiação humana. Eles apontavam para a expiação oferecida pelo Senhor Jesus Cristo. Para o cumprimento do propósito divino no homem, existe a necessidade de um sacrifício substitutivo como a base do perdão, da liberação e da restituição”
(Dicionário Bíblico Wycliffe. Rio de Janeiro: CPAD, 2006. p.749).
- III. CUIDADO COM AS IMITAÇÕES
SÍNTESE DO TÓPICO III
O estudo sistemático da Bíblia é necessário para identificar os movimentos que não tem as características do verdadeiro despertamento espiritual.
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
“O arrependimento expressa uma grande transformação no interior do homem, gerando nele remorso e tristeza pelo mal que praticou, levando-o a pedir perdão a Deus e implorando força para viver uma nova vida. Arrependimento e conversão constituem uma só experiência, porém exprimem dois lados dela (cf. At 3.19).
[…] O Espírito Santo opera o arrependimento, aplicando-o à obra de Cristo na vida do homem, convencendo-o do pecado, da justiça de Cristo e do juízo vindouro (Jo 16.8,9). O arrependimento também resulta da pregação da Palavra de Deus (Mt 12.41). Quando Deus manifesta-se aos homens, estes sentem-se humilhados, quebrantados e prontos a se arrependerem (Jó 42.5,6)”
(BERGSTÉN, Eurico. Teologia Sistemática. Rio de Janeiro: CPAD, 2013, p.168).
PARA REFLETIR
A respeito de “O Despertamento Renova o Altar”, responda:
1 – O que caracteriza o verdadeiro despertamento?
A necessidade dos homens se aproximarem mais de Deus.
2 – Como começam os despertamentos espirituais genuínos?
Começam com a restauração do altar.
3 – Em relação ao altar, o que representa Cristo hoje para nós?
Representa o ponto central de nossa comunhão com Deus.
4 – Qual a atuação do Espírito Santo na morte vicária de Cristo?
O Espírito Santo ajudou o Senhor Jesus a superar todos os obstáculos para que a sua obra vicária se completasse no Gólgota.
5 – Por que devemos tomar cuidado com os falsos despertamentos?
Porque comprometem o desenvolvimento sadio da obra de Deus.
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O comentarista do trimestre é o Pastor Missionário Finlandês (In memoriam - 1913 a 1999). Bergstén nasceu em Helsinky, Finlândia, a 13 de agosto de 1913, casando-se com Esther Margareta Bergstén. No dia 2 de setembro de 1948, em obediência à vontade do Senhor, veio ao Brasil. Comentarista de 35 revistas da Escola Dominical. - Escritor. - Livros: 5 "Introdução à Teologia Sistemática" - CPAD. "Teologia Sistemática" - CPAD. Em 1987, a CGADB deu-lhe o título de Conselheiro Vitalício da CPAD, juntamente com o missionário Bernhard Johnson Jr.
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