(Foto: Maique Borges) — Foto: Cooperadores do Evangelho |
TEXTO ÁUREO
“Confessai as vossas culpas uns aos outros, e orai uns pelos outros, para que sareis; a oração feita por um justo pode muito em seus efeitos” (Tg 5.16).
VERDADE PRÁTICA
O crente dedicado à oração pode exercer influência no Céu, na Terra e até sobre os poderes malignos.
LEITURA DIÁRIA
Segunda — Lc 11.5-13
A certeza do atendimento à oração
Terça — Dt 9.8-21
A oração de Moisés pelo povo
Quarta — 2Sm 7.18-29
Davi ora para edificar o templo
Quinta — 1Rs 8.22-61
A comovente oração de Salomão
Sexta — Ef 3.14-21
A oração de Paulo pelos Efésios
Sábado — Hc 3.1-19
Habacuque ora pelo livramento
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Daniel 9.1-3; 6.10; 2.17-19; Esdras 1.1-5.
Daniel 9
1 — No ano primeiro de Dario, filho de Assuero, da nação dos medos, o qual foi constituído rei sobre o reino dos caldeus,
2 — No ano primeiro do seu reinado, eu, Daniel, entendi pelos livros que o número de anos, de que falou o Senhor ao profeta Jeremias, em que haviam de acabar as assolações de Jerusalém, era de setenta anos.
3 — E eu dirigi o meu rosto ao Senhor Deus, para o buscar com oração e rogos, com jejum, e saco e cinza.
Daniel 6
10 — Daniel, pois, quando soube que a escritura estava assinada, entrou em sua casa (ora havia no seu quarto janelas abertas da banda de Jerusalém), e três vezes no dia se punha de joelhos e orava, e dava graças, diante do seu Deus, como também antes costumava fazer.
Daniel 2
17 — Então Daniel foi para a sua casa, e fez saber o caso a Ananias, Misael e Azarias, seus companheiros.
18 — Para que pedissem misericórdia ao Deus do céu, sobre este segredo, a fim de que Daniel e seus companheiros não perecessem, com o resto dos sábios de Babilônia.
19 — Então foi revelado o segredo a Daniel numa visão de noite. Então Daniel louvou o Deus do céu.
Esdras
1 — No primeiro ano de Ciro, rei da Pérsia (para que se cumprisse a palavra do Senhor, por boca de Jeremias) despertou o Senhor o espírito de Ciro, rei da Pérsia, o qual fez passar pregão por todo o seu reino, como também por escrito, dizendo:
2 — Assim diz Ciro, rei da Pérsia: O Senhor Deus dos céus me deu todos os reinos da terra; e ele me encarregou de lhe edificar uma casa em Jerusalém, que é em Judá.
3 — Quem há entre vós, de todo o seu povo, seja seu Deus com ele, e suba a Jerusalém, que é em Judá, e edifique a casa do Senhor, Deus de Israel; ele é o Deus que habita em Jerusalém.
4 — E todo aquele que ficar em alguns lugares em que andar peregrinando, os homens do seu lugar o ajudarão com prata, e com ouro, e com fazenda, e com gados, afora as dádivas voluntárias para a casa do Senhor, que habita em Jerusalém.
5 — Então se levantaram os chefes dos pais de Judá e Benjamim e os sacerdotes e os levitas, com todos aqueles cujo espírito Deus despertou, para subirem a edificar a casa do Senhor, que está em Jerusalém.
HINOS SUGERIDOS
84, 296 e 577 da Harpa Cristã.
OBJETIVO GERAL
Conscientizar os alunos sobre a necessidade de estudar a Palavra e orar em busca de um despertamento, proveniente de Deus, nesses dias trabalhosos.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Abaixo os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com seus respectivos subtópicos.
I. Apresentar os motivos que levaram Daniel a ser despertado para a oração;
II. Pontuar a resposta divina às orações de Daniel;
III. Destacar o resultado de um despertamento proveniente de Deus.
INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Vamos iniciar mais um trimestre com a graça do nosso Senhor Jesus. Estudaremos “Os Princípios Divinos em Tempos de Crise: A Reconstrução de Jerusalém e o Avivamento Espiritual como Exemplos para os nossos Dias”, um assunto que não pode ser negligenciado e muito menos esquecido pela igreja do Senhor, principalmente nos dias em que a perseguição sutil vem, de forma crescente, abatendo sobre nós. Sempre que o povo ele Deus passava por momentos difíceis, o despertamento mostrara-se o melhor caminho para a vitória dos servos de Deus sobre os seus inimigos. Que o Senhor da Seara desperte sobre nós o avivamento puro e genuíno, capaz de mudar o cativeiro dos servos fiéis, fortalecendo-os na Palavra, incentivando-os a uma vida de oração e capacitando-os a levar o arrependimento a este mundo que caminha em densas trevas.
Ao introduzir a lição, apresente o comentarista deste trimestre, o saudoso pastor Eurico Bergstén, que comentou esta lição ainda na década de 90, cujo assunto permanece tão atual e necessário para os crentes de todas as épocas. Eurico Bergstén muito contribuiu com a literatura evangélica brasileira, sendo autor da Teologia Sistemática que leva o seu nome, bem como autor de diversos livros e comentarista de lições bíblicas. Vale a pena citar que o pastor foi o comentador que teve mais comentários publicadas pela CPAD, 35 ao todo. São comentários que, até hoje, continuam abençoando e edificando vidas para a glória de Deus! É o que poderemos confirmar neste trimestre.
ESBOÇO
INTRODUÇÃO
Os crentes fiéis brilham como a luz (Mt 5.15) e resplandecem no meio de uma geração corrompida e perversa (Fp 2.15). Assim era Daniel. Quando no ano 606 a.C. foi levado cativo para a Babilônia (Dn 1.1-4,6), era ainda muito jovem, tinha cerca de 15 anos. Muitos anos depois, Daniel gozava de elevado conceito no reino da Babilônia.
PONTO CENTRAL
Precisamos estudar a Palavra e orar por despertamento espiritual.
I. DANIEL FOI DESPERTADO PARA ORAR
1. Daniel vivia uma vida consagrada a Deus.
2. A estatura espiritual de Daniel capacitava-o para enfrentar verdadeiros combates em oração.
3. Coincidindo com o período de oração de Daniel, profundas mudanças estavam para acontecer na Babilônia.
SÍNTESE DO TÓPICO (I)
Tudo o que aconteceu na vida de Daniel foi resultado de uma vida consagrada a Deus. Era através da oração que Daniel alcançava livramento e vitória contra seus inimigos.
SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO
“Daniel foi um jovem hebreu da classe nobre, levado cativo à Babilônia por Nabucodonosor, rei do Império. Acerca de sua genealogia não sabemos muita coisa, apenas aquilo que é depreendido do livro que traz seu nome. Não era sacerdote, como Jeremias e Ezequiel, mas era, como Isaías, da tribo de Judá e provavelmente da Casa Real (cf. 1.3-6), isto é, da descendência de Davi.
Daniel foi um profeta de Deus cujos temas são de alcance muito vasto. Vaticinou acontecimentos que ainda vão surgir na história do Planeta, os quais estamos estudando à luz do contexto do seu próprio livro. Ele, naquela corte, ganhou muita celebridade. O primeiro acontecimento pelo qual obteve influência na corte babilônica foi a interpretação que deu ao sonho do rei. Ele foi, realmente, um homem escolhido por Deus para tão grande tarefa espiritual”
(SILVA, Severino Pedro. Daniel Versículo por Versículo: As visões para esses últimos dias. 28ª impressão, RJ: CPAD, 2018, p.12).
Daniel foi um profeta de Deus cujos temas são de alcance muito vasto. Vaticinou acontecimentos que ainda vão surgir na história do Planeta, os quais estamos estudando à luz do contexto do seu próprio livro. Ele, naquela corte, ganhou muita celebridade. O primeiro acontecimento pelo qual obteve influência na corte babilônica foi a interpretação que deu ao sonho do rei. Ele foi, realmente, um homem escolhido por Deus para tão grande tarefa espiritual”
(SILVA, Severino Pedro. Daniel Versículo por Versículo: As visões para esses últimos dias. 28ª impressão, RJ: CPAD, 2018, p.12).
II. A RESPOSTA ÀS ORAÇÕES DE DANIEL
1. A Bíblia relata o que realmente aconteceu.
2. Conforme essa declaração de Ciro, estava cumprida a promessa divina dada através do profeta Jeremias.
a. Todos os judeus seriam liberados para voltarem a Judá, caso quisessem (Ed 1.3);
b. Receberam permissão para reedificar o templo;
c. Todas as despesas da construção do Templo poderiam ser tiradas dos tributos de além do rio;
d. Os vasos sagrados devem ser entregues aos cuidados de Zorobabel, nomeado governador dos judeus pelo rei Ciro, para serem transportados de volta para Jerusalém (Ed 1.7).
SÍNTESE DO TÓPICO (II)
A resposta divina às orações de Daniel incluía levantar Ciro para abençoar o povo, permitindo, entre outras ações, que o povo retornasse para Judá e reconstruísse o Templo.
SUBSÍDIO BÍBLICO
“Oração
A terminologia da oração é rica e variada na Bíblia Sagrada. O termo geral hebraico é tepilla , de uma forma do verbo palal ; o termo grego é proseuchomai . A ideia básica da palavra hebraica é a intercessão, e da palavra grega é o voto, mas essa etimologia não é mais determinante de seu significado. As duas palavras devem ser usadas de forma abrangente para qualquer tipo de solicitação, intercessão ou ação de graças. A oração é descrita como o ato de ‘invocar o nome do Senhor’ desde os dias de Sete (Gn 4.26) até a época em que o ‘Senhor’ se revelou como o Salvador, Jesus Cristo (cf. Jl 2.32, com Rm 10.9,12,13). Os cristãos identificam-se com aqueles que invocam seu nome (1Co 1.2). Outras expressões do AT são ‘suplicar’ ou ‘procurar favor’ de Jeová ( pi‘el de hala , literalmente ‘tornar-se agradável à sua face’), ‘curvar-se em adoração’ ( sasha ), ‘aproximar-se’ ( nagash ), ‘ver’ ou ‘encontrar’ para suplicar ( paga’ ), ‘implorar’ ( za’aq ) para reparar uma falta, ‘pedir’ ( sha’al ), ‘suplicar’ ( ‘athar ) ou ‘comparecer perante a face do Senhor’. Além de proseuchomoai , os autores do NT usam os termos ‘implorar’ ( deomai ), ‘solicitar’ ( aiteo ) ou simplesmente ‘pedir’ ( erotao ) quando se referem à oração. Ao contrário de proseuchomai , essas palavras não são caracteristicamente ‘religiosas’ e podem denotar pedidos dirigidos tanto aos homens quanto a Deus. Entre as palavras mais específicas para oração estão entygkano (‘interceder’), proskyneo (‘adorar’), e eucharisteo (‘dar graças’)”
(Dicionário Bíblico Wycliffe. RJ: CPAD, 2006, pp.1419,1420).
A terminologia da oração é rica e variada na Bíblia Sagrada. O termo geral hebraico é tepilla , de uma forma do verbo palal ; o termo grego é proseuchomai . A ideia básica da palavra hebraica é a intercessão, e da palavra grega é o voto, mas essa etimologia não é mais determinante de seu significado. As duas palavras devem ser usadas de forma abrangente para qualquer tipo de solicitação, intercessão ou ação de graças. A oração é descrita como o ato de ‘invocar o nome do Senhor’ desde os dias de Sete (Gn 4.26) até a época em que o ‘Senhor’ se revelou como o Salvador, Jesus Cristo (cf. Jl 2.32, com Rm 10.9,12,13). Os cristãos identificam-se com aqueles que invocam seu nome (1Co 1.2). Outras expressões do AT são ‘suplicar’ ou ‘procurar favor’ de Jeová ( pi‘el de hala , literalmente ‘tornar-se agradável à sua face’), ‘curvar-se em adoração’ ( sasha ), ‘aproximar-se’ ( nagash ), ‘ver’ ou ‘encontrar’ para suplicar ( paga’ ), ‘implorar’ ( za’aq ) para reparar uma falta, ‘pedir’ ( sha’al ), ‘suplicar’ ( ‘athar ) ou ‘comparecer perante a face do Senhor’. Além de proseuchomoai , os autores do NT usam os termos ‘implorar’ ( deomai ), ‘solicitar’ ( aiteo ) ou simplesmente ‘pedir’ ( erotao ) quando se referem à oração. Ao contrário de proseuchomai , essas palavras não são caracteristicamente ‘religiosas’ e podem denotar pedidos dirigidos tanto aos homens quanto a Deus. Entre as palavras mais específicas para oração estão entygkano (‘interceder’), proskyneo (‘adorar’), e eucharisteo (‘dar graças’)”
(Dicionário Bíblico Wycliffe. RJ: CPAD, 2006, pp.1419,1420).
III. O RESULTADO DE UM DESPERTAMENTO PROVENIENTE DE DEUS
1. O rei Ciro foi despertado em seu espírito.
a. Ciro passou a ver a Deus como o SENHOR DOS CÉUS (Ed 1.2).
b. Ciro teve uma experiência com Deus, que é Santo.
2. O rei Ciro recebeu bênçãos espirituais.
SÍNTESE DO TÓPICO (III)
O rei Ciro veio a conhecer a soberania divina e ver Deus como o Senhor dos céus e por isso foi muito abençoado pelo Todo-Poderoso.
SUBSÍDIO HISTÓRICO
“[…] Ciro, um general de inteligência estratégica admirável, passou parte de sua vida desferindo ataques-relâmpago contra vários adversários, tanto próximos quanto distantes. Com a experiência de guerra, Ciro cercou Babilônia, tornando-a praticamente sem resistência em 539 a.C. O rei Nabonido tinha o hábito de ausentar-se da capital, e fazia-o até mesmo (ou especialmente) nas comemorações de Ano Novo, quando como de costume participava dos rituais tradicionais. Suas ausências eram cada vez mais frequentes e demoradas, de forma que o real governo da cidade estava na mão de seu filho Belsazar. Foi esse desafortunado vice-rei que presenciou o colapso da nação com a chegada de Gubaru, o comandante persa e governador de Gutium. Parece que Belsazar morreu durante ou pouco depois do conflito, enquanto seu pai Nabonido foi capturado e em seguida solto condicionalmente. Duas semanas depois, Ciro marchou triunfantemente pela cidade e celebrou com alegria a derrota de seu rival, tornando-se o senhor absoluto do oriente.
Ciro pôs em prática uma política beneficente, permitindo a todos os exilados o retorno para suas terras. Os judeus, é claro, também estavam incluídos, e viram nesse decreto a bênção de Deus, como cumprimento da palavra profética. Para eles, esta libertação não era menos significativa que aquela do êxodo sob a liderança de Moisés. Na verdade, a linguagem dos profetas, por exemplo Isaías 40-66, está repleta de imagens do êxodo. É verdade que a maioria dos judeus da dispersão preferiu permanecer em suas casas, especialmente os que moravam em Babilônia, mas aqueles que tinham seus olhos voltados para o propósito eterno de Deus viram no cativeiro um instrumento de correção. E o retorno à pátria era o sinal de que ainda tinham um papel redentor a desempenhar”
(MERRIL, Eugene H. História de Israel no Antigo Testamento: O reino de sacerdotes que Deus colocou entre as nações. 6ª Edição. RJ: CPAD, 2007, pp.503,504).
Ciro pôs em prática uma política beneficente, permitindo a todos os exilados o retorno para suas terras. Os judeus, é claro, também estavam incluídos, e viram nesse decreto a bênção de Deus, como cumprimento da palavra profética. Para eles, esta libertação não era menos significativa que aquela do êxodo sob a liderança de Moisés. Na verdade, a linguagem dos profetas, por exemplo Isaías 40-66, está repleta de imagens do êxodo. É verdade que a maioria dos judeus da dispersão preferiu permanecer em suas casas, especialmente os que moravam em Babilônia, mas aqueles que tinham seus olhos voltados para o propósito eterno de Deus viram no cativeiro um instrumento de correção. E o retorno à pátria era o sinal de que ainda tinham um papel redentor a desempenhar”
(MERRIL, Eugene H. História de Israel no Antigo Testamento: O reino de sacerdotes que Deus colocou entre as nações. 6ª Edição. RJ: CPAD, 2007, pp.503,504).
PARA REFLETIR
A respeito de “Daniel ora por um despertamento”, responda:
Com quantos anos, aproximadamente, foi Daniel levado à Babilônia?
Daniel era ainda muito jovem, tinha cerca de 15 anos de idade.
Que escritura profética levou Daniel a orar e jejuar?
A profecia de Jeremias (Jr 29.10).
O que a escritura dizia?
A escritura profética dizia estar chegando ao fim o cativeiro dos judeus.
O que aconteceu no primeiro ano de Ciro, rei da Pérsia?
O Senhor despertou o coração deste rei em favor do povo de Judá, favorecendo o retorno deste à Terra Prometida.
Cite um exemplo bíblico de um despertamento verdadeiro.
Quando Zaqueu teve um encontro com Jesus.
Lições do 3º trimestre de 2020 – Eurico Bergstén
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O comentarista do trimestre é o Pastor Missionário Finlandês (In memoriam - 1913 a 1999). Bergstén nasceu em Helsinky, Finlândia, a 13 de agosto de 1913, casando-se com Esther Margareta Bergstén. No dia 2 de setembro de 1948, em obediência à vontade do Senhor, veio ao Brasil. Comentarista de 35 revistas da Escola Dominical. - Escritor. - Livros: 5 "Introdução à Teologia Sistemática" - CPAD. "Teologia Sistemática" - CPAD. Em 1987, a CGADB deu-lhe o título de Conselheiro Vitalício da CPAD, juntamente com o missionário Bernhard Johnson Jr.
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