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Texto Áureo
“Para que o Deus de nosso Senhor
Jesus Cristo, o Pai da glória, vos dê em seu conhecimento o espírito de
sabedoria e de revelação.” (Ef 1.17)
VERDADE PRÁTICA
A vocação do crente inclui a
herança de preciosas riquezas conferidas aos eleitos pela grandeza do poder de
Deus.
Veja Também:
LEITURA DIÁRIA
Segunda - 1 Co 2.14,15
As coisas espirituais são
discernidas espiritualmente
Terça - 1 Co 13.12
O crente tem a promessa de
conhecer a Deus face a face
Quarta - 2 Pe 1.4
O poder divino é capaz de
transformar o homem
Quinta - 1 Co 15.56,57
O triunfo sobre a morte está
assegurado aos salvos
Sexta - 1 Ts 4.14
A ressurreição de Jesus é a
garantia da nossa ressurreição
Sábado - Mt 16.18
Nenhuma potestade do ar pode
prevalecer contra a Igreja
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Efésios 1.15-23
15 - Pelo que, ouvindo eu também
a fé que entre vós há no Senhor Jesus e o vosso amor para com todos os santos,
16 - não cesso de dar graças a
Deus por vós, lembrando-me de vós nas minhas orações,
17 - para que o Deus de nosso
Senhor Jesus Cristo, o Pai da glória, vos dê em seu conhecimento o espírito de
sabedoria e de revelação,
18 - tendo iluminados os olhos do
vosso entendimento, para que saibais qual seja a esperança da sua vocação e
quais as riquezas da glória da sua herança nos santos
19 - e qual a sobre-excelente
grandeza do seu poder sobre nós, os que cremos, segundo a operação da força do
seu poder,
20 - que manifestou em Cristo,
ressuscitando-o dos mortos e pondo-o à sua direita nos céus,
21 - acima de todo principado, e
poder, e potestade, e domínio, e de todo nome que se nomeia, não só neste
século, mas também no vindouro.
22 - E sujeitou todas as coisas a
seus pés e, sobre todas as coisas, o constituiu como cabeça da igreja,
23 - que é o seu corpo, a
plenitude daquele que cumpre tudo em todos.
OBJETIVO GERAL
Esclarecer a dimensão de nossa
chamada, as riquezas da herança divina e a grandeza do poder de Deus.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Abaixo, os objetivos específicos
referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o
objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos.
I - Destacar a vocação e as
riquezas da glória inclusas na herança divina;
II - Salientar a grandiosidade do
poder divino que opera em favor dos crentes;
III- Expressar o exemplo de
exaltação em Cristo.
INTERAGINDO COM O PROFESSOR
O plano de salvação divina revela
uma santa vocação, as riquezas da herança divina e a grandeza do poder de Deus.
Uma vez salvos, somos vocacionados para a santidade, o serviço e a participação
gloriosa no porvir. Uma vez salvos, desfrutamos das riquezas da glória divina
experimentando o perdão dos pecados, a adoção de filhos e as bênçãos a ser
desfrutadas no porvir. Uma vez salvos, seremos glorificados a exemplo de Cristo
Jesus. Nesta lição, estudaremos as bênçãos espirituais e a profunda esperança
que cada crente deve guardar em Cristo.
INTRODUÇÃO
Ainda no primeiro capítulo, o
apóstolo Paulo inicia uma longa sentença assim dividida: ação de graças
(1.15,16), oração intercessora (1.17-19) e confissão de louvor e exaltação
(1.20-23). Nessa sentença somos exortados a louvar ao Senhor pela nossa
eleição, buscar a iluminação do Espírito para compreender a dimensão de nossa
chamada e herança divina, bem como entender a grandeza do poder de nosso Deus.
PONTO CENTRAL
A herança de
preciosas riquezas espirituais conferidas aos eleitos faz parte da vocação do
crente.
ESBOÇO
I – A ESPERANÇA DA VOCAÇÃO E AS RIQUEZAS DA GLÓRIA
O apóstolo ensina que os salvos
precisam ser iluminados para compreenderem quais são a esperança da vocação e
as riquezas da glória da sua herança.
1. Ação de graças e intercessão.
2. A esperança da vocação.
3. As riquezas da glória da sua herança.
SÍNTESE DO TÓPICO I
Os santos devem louvar a Deus
pela eleição e ser iluminados para conhecer a esperança do chamado e as
riquezas que fazem parte de nossa herança.
SUBSÍDIO DIDÁTICO-PEDAGÓGICO
É importante introduzir esta aula
lendo com a classe os versículos 15-17. Esses versículos retratam a ação de
graças e a intercessão apostólica. Para introduzir este tópico, além do texto
do comentário, leve em conta o seguinte fragmento de texto: “Será muito
importante observar o relacionamento entre 1.3-14 e 1.15-23. O primeiro
representa um profundo hino de louvor pelas bênçãos redentoras de Deus em
Cristo; o último é uma oração de intercessão para que os olhos espirituais dos Sim,
no dia aprazado, os fiéis estarão reunidos nas bodas do Cordeiro. Então, os
salvos tomarão posse da herança [...]. Os crentes se abram para, através da
experiência, alcançarem a compreensão da plenitude dessas bênçãos. Dessa forma,
Paulo faz junção do louvor com a oração, da adoração com a intercessão, como
dois componentes necessários ao verdadeiro conhecimento de Deus” (ARRINGTON,
French L.; STRONSTAD, Roger (Eds.). Comentário Bíblico Pentecostal Novo
Testamento. Vol.2. Rio de Janeiro: CPAD, 2017, p.403).
II – A SOBRE-EXCELENTE GRANDEZA E FORÇA DO PODER DIVINO
O poder divino é imensurável e
nada pode detê-lo. Em sua Carta, Paulo se esmera no esforço de traduzir a
grandiosidade e a eficácia desse poder que opera em favor dos crentes.
1. A sobre-excelente grandeza do seu poder.
2. A força do poder divino.
SÍNTESE DO TÓPICO II
O poder de Deus é extraordinário
e supera todo e qualquer outro poder. Esse maravilhoso poder opera no interesse
de salvar a humanidade caída.
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
“A NATUREZA DE DEUS
O Deus onipotente não pode ser
plenamente compreendido pelo ser humano, mas nem por isso deixou de se revelar
de diversas maneiras e em várias ocasiões a fim de que o venhamos a conhecer.
Deus não pode ser compreendido pela mera lógica humana, e nem sequer sua
própria existência pode ser comprovada desta maneira. Com isso, queremos dizer
que não de forma alguma diminuindo os seus atributos, fazendo uma declaração
confessional das nossas limitações e da infinitude divina. Nosso modo de
entender a Deus pode ser classificado em duas pressuposições primárias:
(1) Deus existe; e (2) Ele se
revelou a nós de modo adequado através da sua revelação inspirada.
[...] Além disso, Deus está
sustentando ativamente o mundo que criou. Na conservação, Ele sustenta a
criação através de leis estabelecidas (At 17.25). Na providência, Ele controla
todas as coisas existentes no Universo, com o propósito de levar a efeito seu
plano sábio e amoroso, de forma que não venha a interferir na liberdade das
suas criaturas (Gn 20.6; 50.20; Jó 1.12; Rm 1.24)” (HORTON, Stanley (Ed.).
Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 2018,
pp.151,53).
III – CRISTO: NOSSO EXEMPLO DE EXALTAÇÃO
Nesse ponto veremos três aspectos
da exaltação de Cristo que atestam a grandiosidade do Poder de Deus disponível
também aos crentes.
1. Cristo: As primícias dos que dormem.
2. Cristo elevado à direita de Deus.
3. Cristo exaltado sobremaneira.
SÍNTESE DO TÓPICO III
Tanto a ressurreição como o
assentar-se nos céus está disponível aos crentes, e de semelhante modo à
glorificação por meio do grande poder de Deus.
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
“A ênfase no Novo Testamento
recai mais na ressurreição do corpo do que naquilo que acontece imediatamente
depois da morte. A morte continua sendo uma inimiga, mas já não é para ser
temida (1 Co 15.55-57; Hb 2.15). Para o crente, o viver é Cristo e o morrer é
lucro; isto significa que morrer é receber mais de Cristo (Fp 1.21). Logo,
morrer e estar com Cristo é muito melhor que permanecer no corpo presente,
embora devamos ficar aqui enquanto Deus considera que isso seja necessário (Fp
1.23,24). Depois disso, a morte nos trará o repouso ou cessação das nossas
labutas e sofrimentos terrestres, e a entrada na glória (2 Co 4.17; 2 Pe
1.10,11; Ap 14.13)” (HORTON, Stanley (Ed.). Teologia Sistemática: Uma
Perspectiva Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 2018, p.621).
CONCLUSÃO
Embevecido com as bênçãos
espirituais, Paulo mantém adoração contínua ao Eterno Deus, atitude que deve
ser seguida por todos os salvos. A compreensão das dádivas da salvação
demonstra o excelso valor daquilo que Deus fez por nós. Seus atos poderosos
viabilizam a transformação e a glorificação dos que creem. Aleluia!
PARA REFLETIR
A respeito de “A Iluminação Espiritual do Crente”,
responda:
• Quais são as bênçãos espirituais recebidas que o autor destaca na
lição?
A eleição, a predestinação, a
filiação e o dom do Espírito Santo (1.3-14).
• Segundo a lição, qual o motivo da oração de Paulo pelos salvos?
O apóstolo orou para que os
salvos pudessem entender a “sobre-excelente grandeza do poder de Deus” (1.19).
• Cite os três exemplos irrefutáveis que Paulo apresenta acerca da
“força do poder” de Deus.
Paulo apresenta três exemplos
irrefutáveis da força desse poder: (1) A ressurreição de Cristo; (2) sua
ascensão à direita de Deus nos céus (1.20); e (3) sua elevação acima de todo o
domínio (1.21,22).
• Segundo a lição, como o Novo Testamento descreve a ressurreição de
Cristo?
O Novo Testamento descreve a
ressurreição de Cristo como obra do poder de Deus Pai (At 2.24; 3.26; 17.31).
• Qual o duplo benefício que o triunfo de Cristo traz a Igreja?
O resultado desse triunfo traz
duplo benefício para a Igreja: primeiro, que Deus fez Cristo o cabeça da Igreja
(1.22); e, segundo, que Deus designou a Igreja para ser a expressão plena de
Cristo (1.23).
Lições do 2º trimestre de 2020 – Douglas Baptista
Permissões: Você está autorizado e incentivado a reproduzir, distribuir ou divulgar este material em qualquer formato, desde que informe o autor, seu ministério, e o tradutor, não altere o conteúdo original e não o utilize para fins comerciais.
Douglas Baptista, líder da Assembleia de Deus de Missão do Distrito Federal, doutor em Teologia Sistemática, mestre em Teologia do Novo Testamento, pós-graduado em Docência do Ensino Superior e Bibliologia, e licenciado em Educação Religiosa e Filosofia; presidente da Sociedade Brasileira de Teologia Cristã Evangélica, do Conselho de Educação e Cultura da CGADB e da Ordem dos Capelães Evangélicos do Brasil; e segundo-vice-presidente da Convenção dos Ministros Evangélicos das ADs de Brasília e Goiás, além de diretor geral do Instituto Brasileiro de Teologia e Ciências Humanas.
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