(Foto: Maique Borges) — Foto: Cooperadores do Evangelho |
Texto Áureo
“Pelo que, como por um homem
entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a
todos os homens, por isso que todos pecaram.” (Rm 5.12)
Verdade Prática
Ao pecar contra Deus, o homem perdeu
o completo domínio sobre a criação e tornou-se vulnerável à morte; em Cristo,
porém, temos o Reino e a vida eterna.
Leitura diária
Segunda – Gn cap. 3: A história
da queda
Terça – 2 Co 11.3: A estratégia
de Satanás
Quarta -1 Tm 2.14: Eva é enganada por Satanás
Quinta – Jo 8.44: O Diabo é o pai da mentira
Sexta – Rm 5-12: Adão, o responsável pela queda
Sábado – Rm 6.23: A consequência
da queda
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Gênesis 3.1-7
1 – Ora, a serpente era mais
astuta que todas as alimárias do campo que o Senhor Deus tinha feito. E esta
disse à mulher: É assim que Deus disse: Não comereis de toda árvore do jardim?
2 – E disse a mulher à serpente:
Do fruto das árvores do jardim comeremos,
3 – mas, do fruto da árvore que
está no meio do jardim, disse Deus: Não comereis dele, nem nele tocareis, para
que não morrais.
4 – Então, a serpente disse à
mulher: Certamente não morrereis.
5 – Porque Deus sabe que, no dia
em que dele comerdes, se abrirão os vossos olhos, e sereis como Deus, sabendo o
bem e o mal.
6 – E, vendo a mulher que aquela
árvore era boa para se comer, e agradável aos olhos, e árvore desejável para
dar entendimento, tomou do seu fruto, e comeu, e deu também a seu marido, e ele
comeu com ela.
7 – Então, foram abertos os olhos
de ambos, e conheceram que estavam nus; e coseram folhas de figueira, e fizeram
para si aventais.
HINOS SUGERIDOS: 192, 334, 471 da Harpa Cristã
OBJETIVO GERAL
Conscientizar acerca da gravidade
da queda do ser humano.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Abaixo, os objetivos específicos
referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o
objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos.
I – Relacionar o livre-arbítrio
com a soberania divina;
II – Apresentar a Queda como um
evento histórico e literal;
III – Pontuar as consequências da
queda de Adão.
• INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Alguma coisa deu muito errado com
a natureza humana. A Palavra de Deus diz que isso aconteceu por meio do advento
da Queda. A doutrina bíblica da queda humana é realista quanto à natureza
humana. Ela testemunha a maldade no interior do homem. Essa maldade só pode ser
removida por meio de Cristo Jesus. Assim, esse ensinamento é um antídoto para
qualquer filosofia ou sistema de pensamento que tenta impor-se alegando que a
natureza humana é boa e agradável. Pelo contrário, a Palavra de Deus mostra que
o ser humano pode fazer as piores maldades, embora seja capaz de executar
empreendimentos maravilhosos.
PONTO CENTRAL
A queda humana
representou a perda do completo domínio do homem sobre a criação.
ESBOÇO
INTRODUÇÃO
Estudaremos, hoje, o capítulo
mais trágico da História: a queda do ser humano. No transcorrer da aula,
mostraremos que a narrativa do pecado de Adão e Eva, longe de ser uma parábola,
foi um evento real, cuja literalidade não pode ser questionada, pois acha-se
referendada em toda a Bíblia.
Inicialmente, examinaremos o livre-arbítrio e as suas implicações na
experiência humana. Em seguida, averiguaremos a queda em si. E, depois,
focaremos as consequências da rebelião adâmica. Trata-se, pois, de uma temática
imprescindível ao estudo da doutrina do homem, conforme a encontramos na Bíblia
Sagrada.
Que o Espirito Santo nos ilumine a compreender esta aula.
I – LIVRE-ARBÍTRIO DO SER
HUMANO
1. O livre-arbítrio.
2. A soberania divina.
3. A
responsabilidade humana.
SÍNTESE DO TÓPICO I
Entre o livre arbítrio e a
soberania divina encontra-se a nossa responsabilidade humana.
SUBSÍDIO DIDÁTICO-PEDAGÓGICO
A soberania de Deus anula a
responsabilidade humana? A soberania de Deus e o livre-arbítrio são
excludentes? Estas são perguntas que você pode fazer para introduzir este
tópico. A relação entre soberania divina e livre-arbítrio está presente nas
Escrituras Sagradas. Para enriquecer a exposição deste primeiro tópico,
consequentemente respondendo às perguntas acima elaboradas, leve em conta o
seguinte fragmento textual: “Há os que perguntam, por exemplo, como pode Deus
saber quem há de se perder, e mesmo assim, permitir que os tais se percam. 0
conhecimento prévio de Deus, porém, não predetermina as escolhas individuais,
porquanto Ele respeita nosso arbítrio. Em Efésios 1.3-14, temos o esboço da
história predeterminada do mundo. Mas esse vislumbre da predestinação do
Universo não elimina as ‘ilhas da liberdade’ que Deus nos reservou, pois Ele
nos fez indivíduos e livres. Ele permite que as pessoas escolham o próprio
destino; Céu ou inferno” (MENZIES, William W. (Ed.). Doutrinas Bíblicas: Os
Fundamentos da Nossa Fé. Rio de Janeiro: CPAD, 1995, p.41).
ll – A QUEDA, UM EVENTO
HISTÓRICO E LITERAL
1. A possibilidade da queda.
2. A realidade da tentação.
3. A historicidade da queda.
SÍNTESE DO TÓPICO II
No episódio da Queda humana houve
a possibilidade da queda, a realidade da tentação e a historicidade da queda.
SUBSÍDIO-TEOLÓGICO
“Um erro comum é considerar o
pecado substância. Mas se o pecado fosse uma substância ou coisa, então, sem
dúvida, teria sido criado por Deus, e, assim sendo, seria essencialmente bom.
Mestres cristãos, através dos séculos, em vista do ódio de Deus contra o pecado
na Bíblia como um todo, têm rejeitado a ideia de que o pecado tenha sua origem
em Deus. Embora o pecado não seja uma substância, não significa que seja
destituído de realidade. As trevas são a ausência da luz. Embora o pecado e o
mal sejam, algumas vezes, comparados com as trevas, eles são mais que a mera
ausência do bem. O pecado também é mais que um defeito. É uma força ativa,
perniciosa e destruidora” (MENZIES, William W. (Ed.). Doutrinas Bíblicas: Os
Fundamentos da Nossa Fé. Rio de Janeiro: CPAD, 1995, p.73).
Ill – AS CONSEQUÊNCIAS DA
QUEDA DE ADÃO
1. A consciência do pecado.
2. A perda da comunhão com Deus.
3.
A transmissão do pecado à espécie humana.
4. A enfermidade da Terra.
5. A morte física.
SÍNTESE DO TÓPICO III
As consequências do pecado foram:
a consciência do pecado, a perda da comunhão com Deus, a transmissão do pecado
às gerações subsequentes, a enfermidade da terra e, finalmente, a morte física.
SUBSÍDIO-TEOLÓGICO
“O pecado de nossos primeiros
pais teve diversas consequências. Eles entraram em estado de culpa. E não
somente se tornaram cônscios de seu ato e da separação de Deus na qual haviam
incorrido, mas sabiam que estavam sujeitos à penalidade atrelada ao mandamento
de Deus, em caso de desobediência. Alguns, atualmente, confundem sentimento de
culpa com a própria culpa. São crentes que aceitaram o perdão outorgado por
Cristo, mas ainda conservam restos de sentimento de culpa. O sentimento de
culpa resulta de uma consciência maculada. A própria culpa é a responsabilidade
legal pelo erro praticado aos olhos de Deus, o que incorre em penalidade”
(MENZIES, William W. (Ed.). Doutrinas Bíblicas: Os Fundamentos da Nossa Fé. Rio
de Janeiro: CPAD, 1995, p.73).
CONCLUSÃO
Dois fatos marcam a doutrina do
homem nas Sagradas Escrituras: a criação e a queda. À primeira vista, o pecado
de Adão trouxe graves consequências a Criação. No entanto, Deus jamais foi
surpreendido por qualquer fato. Ele não é um ser reativo, nem vive de
improvisos. Nenhum processo, quer nos Céus, quer na Terra, jamais o
surpreendeu, porquanto Ele é o Ser Supremo por excelência. Ele é o que é: o
Deus bendito eternamente.
A fim de sanear o pecado do homem. Deus, em
sua presciência, já havia separado o Imaculado Cordeiro, desde a fundação do
mundo, para redimir-nos de todos os pecados (Ap 13.8).
PARA REFLETIR
A respeito de “A Queda do Ser
Humano”, responda:
• O que é o livre-arbítrio?
É o dom que recebemos de Deus,
através do qual podemos, desimpedidamente, escolher entre o bem e o mal.
• Há alguma incompatibilidade
entre o livre-arbítrio e a soberania divina?
Não, pois entre o livre-arbítrio
e a soberania divina encontra-se a nossa responsabilidade (Jr 35.13).
• O que está entre o
livre-arbítrio e soberania divina?
A responsabilidade humana.
• O homem foi criado
imortalizável. Discorra sobre o assunto.
O homem não foi criado para
experimentar a morte física. Nesse sentido, podemos dizer que fomos criados
imortalizáveis; com a possibilidade de viver indefinidamente (Gn 2.17). Não
somente a eternidade, mas de igual modo a imortalidade, achavam-se no ser
humano.
• Deus foi surpreendido pela
queda do homem?
Deus jamais foi surpreendido por
qualquer fato. Ele não é um ser reativo, nem vive de improvisos. Nenhum
processo, quer nos Céus, quer na Terra, jamais o surpreendeu, porquanto Ele é o
Ser Supremo por excelência.
fonte: cpad
Lições do 1º trimestre de 2020 – Claudionor de Andrade
Permissões: Você está autorizado e incentivado a reproduzir, distribuir ou divulgar este material em qualquer formato, desde que informe o autor, seu ministério, e o tradutor, não altere o conteúdo original e não o utilize para fins comerciais.
O comentarista do trimestre é o pastor Claudionor de Andrade. Ele é Consultor Teológico da CPAD, membro da Casa de Letras Emílio Conde, teólogo, conferencista, Comentarista das Revistas Lições Bíblicas da CPAD e autor dos livros “As Verdades Centrais da Fé Cristã”, “Manual do Conselheiro Cristão”, “Teologia da Educação Cristã”, “Manual do Superintendente da Escola Dominical”, “Dicionário Teológico”, “As Disciplinas da Vida Cristã”, “Jeremias – O Profeta da Esperança”, “Geografia Bíblica”, “História de Jerusalém”, “Fundamentos Bíblicos de um Autêntico Avivamento”, “Merecem Confiança as Profecias?”, “Comentário Bíblico de Judas”, “Dicionário Bíblico das Profecias” e “Comentário Bíblico de Jó”, dentre outros títulos da CPAD.
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