Lição 7 – A Queda do Ser Humano (1 Tri. 2020)
(Foto: Maique Borges) — Foto: Cooperadores do Evangelho


Texto Áureo
“Pelo que, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, por isso que todos pecaram.” (Rm 5.12)

Verdade Prática
Ao pecar contra Deus, o homem perdeu o completo domínio sobre a criação e tornou-se vulnerável à morte; em Cristo, porém, temos o Reino e a vida eterna.

Leitura diária
Segunda – Gn cap. 3: A história da queda
Terça – 2 Co 11.3: A estratégia de Satanás
Quarta -1 Tm 2.14:  Eva é enganada por Satanás
Quinta – Jo 8.44:  O Diabo é o pai da mentira
Sexta – Rm 5-12:  Adão, o responsável pela queda
Sábado – Rm 6.23: A consequência da queda

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Gênesis 3.1-7
1 – Ora, a serpente era mais astuta que todas as alimárias do campo que o Senhor Deus tinha feito. E esta disse à mulher: É assim que Deus disse: Não comereis de toda árvore do jardim?
2 – E disse a mulher à serpente: Do fruto das árvores do jardim comeremos,
3 – mas, do fruto da árvore que está no meio do jardim, disse Deus: Não comereis dele, nem nele tocareis, para que não morrais.
4 – Então, a serpente disse à mulher: Certamente não morrereis.
5 – Porque Deus sabe que, no dia em que dele comerdes, se abrirão os vossos olhos, e sereis como Deus, sabendo o bem e o mal.
6 – E, vendo a mulher que aquela árvore era boa para se comer, e agradável aos olhos, e árvore desejável para dar entendimento, tomou do seu fruto, e comeu, e deu também a seu marido, e ele comeu com ela.
7 – Então, foram abertos os olhos de ambos, e conheceram que estavam nus; e coseram folhas de figueira, e fizeram para si aventais.



HINOS SUGERIDOS: 192, 334, 471 da Harpa Cristã





OBJETIVO GERAL
Conscientizar acerca da gravidade da queda do ser humano.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos.

I – Relacionar o livre-arbítrio com a soberania divina;
II – Apresentar a Queda como um evento histórico e literal;
III – Pontuar as consequências da queda de Adão.

• INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Alguma coisa deu muito errado com a natureza humana. A Palavra de Deus diz que isso aconteceu por meio do advento da Queda. A doutrina bíblica da queda humana é realista quanto à natureza humana. Ela testemunha a maldade no interior do homem. Essa maldade só pode ser removida por meio de Cristo Jesus. Assim, esse ensinamento é um antídoto para qualquer filosofia ou sistema de pensamento que tenta impor-se alegando que a natureza humana é boa e agradável. Pelo contrário, a Palavra de Deus mostra que o ser humano pode fazer as piores maldades, embora seja capaz de executar empreendimentos maravilhosos.

PONTO CENTRAL
A queda humana representou a perda do completo domínio do homem sobre a criação.

ESBOÇO

INTRODUÇÃO
Estudaremos, hoje, o capítulo mais trágico da História: a queda do ser humano. No transcorrer da aula, mostraremos que a narrativa do pecado de Adão e Eva, longe de ser uma parábola, foi um evento real, cuja literalidade não pode ser questionada, pois acha-se referendada em toda a Bíblia.
  Inicialmente, examinaremos o livre-arbítrio e as suas implicações na experiência humana. Em seguida, averiguaremos a queda em si. E, depois, focaremos as consequências da rebelião adâmica. Trata-se, pois, de uma temática imprescindível ao estudo da doutrina do homem, conforme a encontramos na Bíblia Sagrada.
  Que o Espirito Santo nos ilumine a compreender esta aula.

I – LIVRE-ARBÍTRIO DO SER HUMANO

  1. O livre-arbítrio. 
  2. A soberania divina. 
  3. A responsabilidade humana

SÍNTESE DO TÓPICO I
Entre o livre arbítrio e a soberania divina encontra-se a nossa responsabilidade humana.

SUBSÍDIO DIDÁTICO-PEDAGÓGICO
A soberania de Deus anula a responsabilidade humana? A soberania de Deus e o livre-arbítrio são excludentes? Estas são perguntas que você pode fazer para introduzir este tópico. A relação entre soberania divina e livre-arbítrio está presente nas Escrituras Sagradas. Para enriquecer a exposição deste primeiro tópico, consequentemente respondendo às perguntas acima elaboradas, leve em conta o seguinte fragmento textual: “Há os que perguntam, por exemplo, como pode Deus saber quem há de se perder, e mesmo assim, permitir que os tais se percam. 0 conhecimento prévio de Deus, porém, não predetermina as escolhas individuais, porquanto Ele respeita nosso arbítrio. Em Efésios 1.3-14, temos o esboço da história predeterminada do mundo. Mas esse vislumbre da predestinação do Universo não elimina as ‘ilhas da liberdade’ que Deus nos reservou, pois Ele nos fez indivíduos e livres. Ele permite que as pessoas escolham o próprio destino; Céu ou inferno” (MENZIES, William W. (Ed.). Doutrinas Bíblicas: Os Fundamentos da Nossa Fé. Rio de Janeiro: CPAD, 1995, p.41).

ll – A QUEDA, UM EVENTO HISTÓRICO E LITERAL

  1. A possibilidade da queda.
  2. A realidade da tentação.
  3. A historicidade da queda. 

SÍNTESE DO TÓPICO II
No episódio da Queda humana houve a possibilidade da queda, a realidade da tentação e a historicidade da queda.

SUBSÍDIO-TEOLÓGICO
“Um erro comum é considerar o pecado substância. Mas se o pecado fosse uma substância ou coisa, então, sem dúvida, teria sido criado por Deus, e, assim sendo, seria essencialmente bom. Mestres cristãos, através dos séculos, em vista do ódio de Deus contra o pecado na Bíblia como um todo, têm rejeitado a ideia de que o pecado tenha sua origem em Deus. Embora o pecado não seja uma substância, não significa que seja destituído de realidade. As trevas são a ausência da luz. Embora o pecado e o mal sejam, algumas vezes, comparados com as trevas, eles são mais que a mera ausência do bem. O pecado também é mais que um defeito. É uma força ativa, perniciosa e destruidora” (MENZIES, William W. (Ed.). Doutrinas Bíblicas: Os Fundamentos da Nossa Fé. Rio de Janeiro: CPAD, 1995, p.73).

Ill – AS CONSEQUÊNCIAS DA QUEDA DE ADÃO

 1. A consciência do pecado. 
 2. A perda da comunhão com Deus. 
 3. A transmissão do pecado à espécie humana. 
 4. A enfermidade da Terra. 
 5. A morte física. 

SÍNTESE DO TÓPICO III
As consequências do pecado foram: a consciência do pecado, a perda da comunhão com Deus, a transmissão do pecado às gerações subsequentes, a enfermidade da terra e, finalmente, a morte física.

SUBSÍDIO-TEOLÓGICO
“O pecado de nossos primeiros pais teve diversas consequências. Eles entraram em estado de culpa. E não somente se tornaram cônscios de seu ato e da separação de Deus na qual haviam incorrido, mas sabiam que estavam sujeitos à penalidade atrelada ao mandamento de Deus, em caso de desobediência. Alguns, atualmente, confundem sentimento de culpa com a própria culpa. São crentes que aceitaram o perdão outorgado por Cristo, mas ainda conservam restos de sentimento de culpa. O sentimento de culpa resulta de uma consciência maculada. A própria culpa é a responsabilidade legal pelo erro praticado aos olhos de Deus, o que incorre em penalidade” (MENZIES, William W. (Ed.). Doutrinas Bíblicas: Os Fundamentos da Nossa Fé. Rio de Janeiro: CPAD, 1995, p.73).

CONCLUSÃO
Dois fatos marcam a doutrina do homem nas Sagradas Escrituras: a criação e a queda. À primeira vista, o pecado de Adão trouxe graves consequências a Criação. No entanto, Deus jamais foi surpreendido por qualquer fato. Ele não é um ser reativo, nem vive de improvisos. Nenhum processo, quer nos Céus, quer na Terra, jamais o surpreendeu, porquanto Ele é o Ser Supremo por excelência. Ele é o que é: o Deus bendito eternamente.
    A fim de sanear o pecado do homem. Deus, em sua presciência, já havia separado o Imaculado Cordeiro, desde a fundação do mundo, para redimir-nos de todos os pecados (Ap 13.8).

PARA REFLETIR
A respeito de “A Queda do Ser Humano”, responda:
•  O que é o livre-arbítrio?
É o dom que recebemos de Deus, através do qual podemos, desimpedidamente, escolher entre o bem e o mal.
• Há alguma incompatibilidade entre o livre-arbítrio e a soberania divina?
Não, pois entre o livre-arbítrio e a soberania divina encontra-se a nossa responsabilidade (Jr 35.13).
• O que está entre o livre-arbítrio e soberania divina?
A responsabilidade humana.
• O homem foi criado imortalizável. Discorra sobre o assunto.
O homem não foi criado para experimentar a morte física. Nesse sentido, podemos dizer que fomos criados imortalizáveis; com a possibilidade de viver indefinidamente (Gn 2.17). Não somente a eternidade, mas de igual modo a imortalidade, achavam-se no ser humano.
• Deus foi surpreendido pela queda do homem?
Deus jamais foi surpreendido por qualquer fato. Ele não é um ser reativo, nem vive de improvisos. Nenhum processo, quer nos Céus, quer na Terra, jamais o surpreendeu, porquanto Ele é o Ser Supremo por excelência.


fonte: cpad


Lições do 1º trimestre de 2020 – Claudionor de Andrade
Por: Claudionor de Andrade
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Claudionor de Andrade

Claudionor de Andrade

O comentarista do trimestre é o pastor Claudionor de Andrade. Ele é Consultor Teológico da CPAD, membro da Casa de Letras Emílio Conde, teólogo, conferencista, Comentarista das Revistas Lições Bíblicas da CPAD e autor dos livros “As Verdades Centrais da Fé Cristã”, “Manual do Conselheiro Cristão”, “Teologia da Educação Cristã”, “Manual do Superintendente da Escola Dominical”, “Dicionário Teológico”, “As Disciplinas da Vida Cristã”, “Jeremias – O Profeta da Esperança”, “Geografia Bíblica”, “História de Jerusalém”, “Fundamentos Bíblicos de um Autêntico Avivamento”, “Merecem Confiança as Profecias?”, “Comentário Bíblico de Judas”, “Dicionário Bíblico das Profecias” e “Comentário Bíblico de Jó”, dentre outros títulos da CPAD.