(Foto: Maique Borges) — Foto: Cooperadores do Evangelho |
TEXTO ÁUREO
“E desta maneira fazia Absalão a
todo o Israel que vinha ao rei para juízo; assim, furtava Absalão o coração dos
homens de Israel.” (2 Sm 15.6)
VERDADE PRÁTICA
A rebelião revela uma natureza depravada
e apóstata contra Deus, visando apenas propósitos que contrariam a perfeita
vontade divina.
LEITURA DIÁRIA
Segunda – Ef 6.1 Os filhos devem
obedecer aos pais
Terça – Ef 6.4 Os pais não podem
provocar seus filhos
Quarta – 1 Tm 3.2 O servo de Deus
deve ser irrepreensível
Quinta – 1 Pe 5.8 Devemos fechar
as portas às obras do Inimigo
Sexta – Mt 12.33 Pelo fruto se
conhece a árvore
Sábado – Fp 2.19,20,21 É bom
contar com pessoas nobres e fiéis a Deus
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
2 Samuel 15.1-18
1 – E aconteceu, depois disso,
que Absalão fez aparelhar carros, e cavalos, e cinquenta homens que corressem
adiante dele.
2 – Também Absalão se levantou
pela manhã e parava a uma banda do caminho da porta. E sucedia que a todo o
homem que tinha alguma demanda para vir ao rei a juízo, o chamava Absalão a si
e lhe dizia: De que cidade és tu? E dizendo ele: De uma das tribos de Israel é
teu servo;
3 – então, Absalão lhe dizia:
Olha, os teus negócios são bons e retos, porém não tens quem te ouça da parte
do rei.
4 – Dizia mais Absalão: Ah! Quem
me dera ser juiz na terra, para que viesse a mim todo o homem que tivesse
demanda ou questão, para que lhe fizesse justiça!
5 – Sucedia também que, quando
alguém se chegava a ele para se inclinar diante dele, ele estendia a sua mão, e
pegava dele, e o beijava.
6- desta maneira fazia Absalão a todo o Israel
que vinha ao rei para juízo; assim, furtava Absalão o coração dos homens de
Israel.
7 – E aconteceu, pois, ao cabo de
quarenta anos, que Absalão disse ao rei: Deixa-me ir pagar em Hebrom o meu voto
que votei ao SENHOR.
8 – Porque morando eu em Gesur,
na Síria, votou o teu servo um voto, dizendo: Se o SENHOR outra vez me fizer
tornar a Jerusalém, servirei ao SENHOR.
9 – Então, lhe disse o rei: Vai
em paz. Levantou-se, pois, e foi para Hebrom.
10 – E enviou Absalão espias por
todas as tribos de Israel, dizendo: Quando ouvirdes o som das trombetas,
direis: Absalão reina em Hebrom.
11- E de Jerusalém foram com
Absalão duzentos homens convidados, porém iam na sua simplicidade, porque nada
sabiam daquele negócio.
12 – Também Absalão mandou vir
Aitofel, o gilonita, do conselho de Davi, à sua cidade de Gilo, estando ele
sacrificando os seus sacrifícios; e a conjuração se fortificava, e vinha o povo
e se aumentava com Absalão.
13 – Então, veio um mensageiro a
Davi, dizendo: O coração de cada um em Israel segue a Absalão.
14 – Disse, pois, Davi a todos os
seus servos que estavam com ele em Jerusalém: Levantai-vos, e fujamos, porque
não poderíamos escapar diante de Absalão. Dai-vos pressa a caminhar, para que
porventura não se apresse ele, e nos alcance, e lance sobre nós algum mal, e
fira a cidade a fio de espada.
15 – Então, os servos do rei
disseram ao rei: Eis aqui os teus servos, para tudo quanto determinar o rei,
nosso senhor.
16- E saiu o rei, com toda a sua
casa, a pé; deixou, porém, o rei dez mulheres concubinas, para guardarem a
casa.
17 – Tendo, pois, saído o rei com
todo o povo a pé, pararam num lugar distante.
18 – E todos os seus servos iam a
seu lado, como também todos os quereteus e todos os peleteus; e todos os
geteus, seiscentos homens que vieram de Gate a pé, caminhavam diante do rei.
OBJETIVO GERAL
Expor que a rebelião revela uma
natureza depravada e apóstata contra Deus, visando apenas propósitos que
contrariam a sua vontade.
HINOS SUGERIDOS: 88,117, 530 da Harpa Cristã
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Abaixo, os objetivos específicos
referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o
objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos.
1 Descrever o homem Absalão;
2 Destacar a revolta de Absalão;
3 Apontar a morte de Absalão.
INTERAGINDO COM O PROFESSOR
A lição desta semana aborda sobre
a rebelião do filho de Davi. O rei de Israel não poderia imaginar uma traição
dessa proporção vinda da própria casa. Uma rebelião vinda de uma pessoa em que
lhe é depositada toda a confiança é dolorosa e, num primeiro momento,
inimaginável. O relato da rebelião de Absalão mostra o quanto tal atitude pode
ser avassaladora. Absalão perdeu a vida; o rei Davi saiu arrasado; e milhares
de vidas do exército foram dizimadas. Numa rebelião, todos perdem. Seja na
família, na amizade ou nas instituições: ninguém sai ileso desse processo. Que
Deus nos livre desse pecado! Que a paz e a unidade marquem a vida do povo de Deus!
INTRODUÇÃO
Nesta lição, discorreremos sobre
a rebelião de Absalão; não se tratava apenas de uma oposição ou resistência à
autoridade, mas da síndrome do poder. O assassinato de seu irmão, Amnom, não
foi apenas um feito vingativo, mas a oportunidade de excluir um rival que
estava na linha de sucessão ao trono (2 Sm 13.20-39). Absalão era oportunista,
perspicaz. Valendo-se de sua beleza física e carisma incomum, procurou derrubar
o próprio pai, na esteira das falhas governamentais, buscando apoio nos descontentes,
para reinar, prometendo que julgaria a todos com equidade e rapidez.
PONTO CENTRAL
A rebelião revela uma natureza
depravada e apóstata contra Deus.
ESBOÇO
I – O HOMEM ABSALÃO
1. Descrição.
2. Em que consistia a causa da
revolta de Absalão?
SÍNTESE DO TÓPICO I
Absalão era um homem de aparência
“sem defeito”, dotado de personalidade forte e sagacidade para roubar o
“coração do povo”.
SUBSÍDIO DIDÁTICO-PEDAGÓGICO
Ao introduzir a aula desta
semana, leve em conta alguns dados biográficos de Abasalão que descrevem um
pouco de suas ações, pois eles nos permite conhecer um pouco da personalidade
do filho de Davi: “Cinco anos se passaram [após Absalão matar Amnom, seu irmão]
até que Davi o [Absalão] reintegrasse totalmente. Mas, Absalão movimentou-se
rapidamente para conseguir o trono. Adotando costumes pagãos (que lhe foram
ensinados por Talmai?) ele apareceu em público em uma carrugem escoltada por um
cortejo de corredores. Ele assegurou a simpatia das dez tribos do norte
fazendo-se passar por seu defensor. Dentro de quatro anos […], sob o pretexto
de cumprir um voto, Absalão foi a Hebrom e reclamou o título de ‘rei’ (2 Sm
15.10); em seguida, apoderou-se de Jerusalém para ser sua capital” (Dicionário
Bíblico Wycliffe. Rio de Janeiro: CPAD, 2010, p.15).
II. A REVOLTA DE ABSALÃO
1. A fraqueza do reinado de
Davi.
2. O Absalão político.
3. Proclamando-se rei.
4. A lealdade dos servos de
Davi.
SÍNTESE DO TÓPICO II
A revolta de Absalão escondia um
espírito de grandeza, bajulação, falsa devoção a Deus e sagacidade.
SUBSÍDIO BÍBLICO-TEOLÓGICO
“Após um apelo especial a Itai,
que parece ser o comandante dos 600 homens, [Davi] liberou-o de qualquer
obrigação e rogou a ele e as seus homens que retornassem ao palácio, Davi
recebeu a promessa de lealdade de vida e morte de seus guardas. O uso do nome
do Deus de Israel na aliança, Yahweh, o Senhor, indicaria que ele era um
prosélito da religião hebraica, bem como um leal súdito da coroa. Com esta
garantia, e em meio a um luto geral por parte do povo em Jerusalém e suas
vizinhanças, Davi e sua companhia atravessaram o Cedrom, o vale que margeava
Jerusalém a leste, e se encaminharam para o oriente através do deserto em
direção ao Jordão” (Comentário Bíblico Beacon: 2 Josué a Ester. Rio de Janeiro:
CPAD, 2005, p.252).
III. A MORTE DE ABSALÃO
1. Coração de pai.
2. O preço da rebelião de
Absalão.
SÍNTESE DO TÓPICO III
A rebelião de Absalão contra o
seu pai custou-lhe a vida.
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
“Davi, portanto, se pôs da banda
porta (4) de Maanaim enquanto seu povo marchava, e fez seu exército ouvir a
ordem que dava aos seus capitães: brandamente tratai por amor de mim ao jovem,
a Absalão (5). Da descrição da batalha, somos levados a entender que esta não
foi uma ação defensiva da parte de Davi, mas uma investida forte e
provavelmente inesperada que fez recuar as forças de Absalão, as quais
atravessaram o Jordão para dentro do bosque de Efraim (6), onde ocorreu o combate
decisivo. A luta foi sangrenta, e 20.000 homens morreram – talvez de ambos os
lados – mais gente perdeu a vida nas gargantas e desfiladeiros das montanhas
repletas de bosques do que pela espada” (Comentário Bíblico Beacon: 2 Josué a
Ester. Rio de Janeiro: CPAD, 2005, p.254).
CONCLUSÃO
Com este episódio, aprendemos que
a rebelião aborrece a Deus. Evitemos, pois, o pecado da rebeldia; busquemos a
sabedoria e a prudência divinas, para que não experimentemos a ira do Deus
justo e verdadeiro. Sejamos fiéis e santos.
PARA REFLETIR
A respeito da lição “A
Rebelião de Absalão”, responda:
1. Qual o significado do nome Absalão?
Do hebraico, seu nome é “o pai é
da paz”.
2. Qual destaque a Bíblia faz sobre Absalão?
Biograficamente há muitos detalhes
sobre a pessoa de Absalão, em especial no quesito físico, mas nenhum destaque
para sua vida espiritual.
3. O que a fragmentação moral na vida moral e
espiritual pode fazer?
O servo de Deus deve fazer de
tudo para proceder corretamente perante Deus e o povo, pois a fragmentação na
sua vida moral e espiritual pode abrir portas para uma tempestade
incontrolável, levando-o a significativas perdas, daí a exigência de Paulo:
“sejamos irrepreensíveis” (1 Tm 3.2).
4. Como político, o que Absalão fazia?
O Absalão político agia da
seguinte maneira: demonstrava o espírito de grandeza, exercia uma função que
não era sua, fazia falsa bajulação, falsa devoção a Deus e tinha a habilidade
em ser sagaz.
5. Se toda rebeldia tem o seu
preço, o que é melhor fazer?
Toda rebeldia tem seu preço, por
isso o melhor é sempre evitá-la.
Lições do 4º trimestre de 2019 – Osiel Gomes
Permissões: Você está autorizado e incentivado a reproduzir, distribuir ou divulgar este material em qualquer formato, desde que informe o autor, seu ministério, e o tradutor, não altere o conteúdo original e não o utilize para fins comerciais.
O comentarista do trimestre é o pastor Osiel Gomes - Pastor Presidente da Assembleia de Deus, campo de Tirirical, em São Luiz – MA, foi por 10 anos diretor da Faculdade Evangélica do Meio Norte (Faeme). Foi também, por 16 anos, co-pastor da AD em Coroatá (MA). Comentarista das Lições Bíblicas da CPAD, ele é formado em Teologia, Filosofia, Direito, Pedagogia e Psicanálise. Também é pós-graduado em docência do ensino superior, tendo lecionado Grego e Hebraico no seminário batista, e presidido a Missão Evangélica Doksa.
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