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Texto Áureo
"E crescia Jesus em
sabedoria, e em estatura, e em graça para com Deus e os homens." (Lc 2.52)
Verdade Prática
Verdadeiro Homem e Verdadeiro
Deus, o Senhor Jesus Cristo é igual ao Pai e semelhante a nós: sua divindade e
humanidade não são aparentes; são reais, perfeitas e plenas.
Leitura diária
Segunda - Mt 1.18: O nascimento
de Jesus
Terça - Lc 2.52: A infância de
Jesus
Quarta - Lc 2.42-49: O Filho na
Casa do Pai
Quinta - Lc 3.22,23: O batismo e
a unção de Jesus
Sexta - Lc 4.16-30: Na Palavra,
Jesus inicia o seu ministério
Sábado - Ap 22.13: Jesus, o
princípio e o fim de todas as coisas
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Lucas 2.40-52
40- E o menino crescia e se
fortalecia em espirito, cheio de sabedoria; e a graça de Deus estava sobre ele.
41- Ora, todos os anos, iam seus
pais a Jerusalém, à Festa da Páscoa.
42- E, tendo ele já doze anos,
subiram a Jerusalém, segundo o costume do dia da festa.
43- E, regressando eles,
terminados aqueles dias, ficou o menino Jesus em Jerusalém, e não o souberam
seus pais.
44- Pensando, porém, eles que
viria de companhia pelo caminho, andaram caminho de um dia e procuravam-no
entre os parentes e conhecidos.
45 - E, como o não encontrassem,
voltaram a Jerusalém em busca dele.
46- E aconteceu que, passados
três dias, o acharam no templo, assentado no meio dos doutores, ouvindo-os e
interrogando-os.
47- E todos os que o ouviam
admiravam a sua inteligência e respostas.
48- E, quando o viram,
maravilharam-se, e disse-lhe sua mãe: Filho, por que fizeste assim para
conosco? Eis que teu pai e eu, ansiosos, te procurávamos.
49-E ele lhes disse: Por que é
que me procuráveis? Não sabeis que me convém tratar dos negócios de meu Pai?
50- E eles não compreenderam as
palavras que lhes dizia.
51- E desceu com eles, e foi para
Nazaré, e era-lhes sujeito. E sua mãe guardava no coração todas essas coisas.
52- E crescia Jesus em sabedoria,
e em estatura, e em graça para com Deus e os homens.
HINOS SUGERIDOS: 400, 491, 500 da Harpa Cristã
OBJETIVO GERAL
Clarificar que o Senhor Jesus
Cristo é igual ao Pai e semelhante a nós, ou seja, divino e humano.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Abaixo, os objetivos específicos
referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o
objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos.
I - Expor a divindade de Jesus;
II - Explicar a humanidade de
Jesus;
III - Assinalar a perfeição de
Jesus.
• INTERAGINDO COM O PROFESSOR
A Declaração de Fé das
Assembleias de Deus no Brasil, quanto à humanidade e divindade de Jesus Cristo,
expressa claramente: "A Bíblia ensina tanto a divindade como a humanidade
de Cristo. 'E todo o espirito que confessa que Jesus não veio em carne não é de
Deus' (1 Jo 4.3). A humanidade de Cristo está unida à sua divindade, pois Ele
possui duas naturezas, e essa união mantém intactas as propriedades de cada
natureza, o que está claramente expresso no seu nome EMANUEL" (p.51).
Embora seja uma doutrina clássica do Cristianismo, ainda é possível encontrar
quem negue a humanidade de Jesus ou sua divindade. Essas pessoas comentem o
erro básico de selecionar ou isolar um aspecto somente da natureza de Jesus.
Nesse sentido, a nossa declaração não deixa dúvidas quando as duas naturezas, a
humana e a divina, de Cristo, o nosso Senhor.
PONTO CENTRAL
O Senhor Jesus Cristo
é Verdadeiro Homem e Verdadeiro Deus.
ESBOÇO
INTRODUÇÃO
Se na lição passada, estudamos
sobre o homem do pecado, enfocaremos hoje a encarnação do Filho de Deus como o
Filho do Homem. Apresentaremos o Senhor Jesus Cristo como o ser humano
perfeito. Nele, que devemos pensar, falar e agir.
Já de início, deixamos bem claro
que a humanidade de Jesus não era aparente, mas real. Em tudo era semelhante a
nós, exceto quanto ao pecado. Frisamos, outrossim, que as duas naturezas de
Cristo- a divina e a humana - não são conflitantes, mas perfeitíssimas e
harmônicas; uma jamais eliminou a outra. É por esse motivo, que somente Ele
pode salvar o pobre e miserável pecador.
Que o Espírito Santo nos ajude a
compreender esta maravilhosa e imprescindível doutrina da Bíblia Sagrada.
I - JESUS, VERDADEIRO DEUS
1. Sua eternidade com o Pai.
2. Seus atributos, grandezas e perfeições.
3. Esvaziou-se de sua glória, mas não de sua divindade.
SÍNTESE DO TÓPICO I
As Escrituras revelam que o
Senhor Jesus era e é perfeitamente humano e perfeitamente divino.
SUBSÍDIO DIDÁTICO-PEDAGÓGICO
Este tópico trata a respeito da
divindade de Jesus. Você deve iniciá-lo com um comentário geral a respeito da
dupla natureza de Cristo Jesus. Aqui, deve ser afirmado que nosso Senhor é
"perfeitamente humano e perfeitamente divino”. Em seguida, informe ao aluno
que agora você vai expor a doutrina da divindade de Cristo. Inicie a sua
exposição a partir da explicação da eternidade de Cristo com Pai, baseada em
João 1.1. Logo depois, destaque os atributos, as grandezas e perfeições de
Jesus. Com base em Filipenses 2.5-11, mencione a kenosis de Jesus, um termo
teológico para mostrar que Ele esvaziou-se de sua glória divina, mas não deixou
de ser divino. Esse caminho fará com que seu aluno tenha uma ampla compreensão
do assunto.
II - JESUS, VERDADEIRO HOMEM
1. Jesus estava no seio do Pai.
2. Profetizado no Antigo Testamento.
3. Encarnado no Novo Testamento.
4. Jesus nasceu na plenitude dos tempos.
5. Em Israel, Jesus é apresentado ao mundo.
SÍNTESE DO TÓPICO II
Jesus estava no seio do Pai, sua
vinda ao mundo foi profetizada no Antigo Testamento e cumprida no Novo.
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
"O ensino bíblico acerca da
humanidade de Jesus revela-nos que, na encarnação, Ele tornou-se plenamente
humano em todas as áreas da vida, menos na prática de um eventual pecado. Uma
das maneiras de nos convencermos da completa humanidade de Jesus é esta: os
mesmos termos que descrevem aspectos diferentes da humanidade também descrevem
o próprio Jesus. Por exemplo, o Novo Testamento frequentemente usa a palavra
grega pneuma ('espírito') para descrever o espírito do homem; e a mesma palavra
é empregada para Jesus. Ele mesmo aplicou a si o pneuma, quando, na cruz,
entregou o seu espírito ao Pai e expirou (Lc 23.46)" (HORTON, Stanley
(Ed.). Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD,
p.324).
Ill - JESUS, O HOMEM PERFEITO
1. A humanidade de Jesus.
2. Jesus, o Último Adão.
3. A perfeição espiritual e moral de Jesus.
SÍNTESE DO TÓPICO III
Jesus é semelhante a nós e melhor
do que nós, pois não estava sujeito quer ao pecado original quer ao
experimental.
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
"Finalmente, Jesus é a
figura chave no derramamento do Espírito Santo. Depois de levar a efeito a
redenção mediante a cruz e a ressurreição, Jesus subiu ao Céu. De lá,
juntamente com o Pai, Ele derramou e continua derramando o Espírito Santo em
cumprimento à promessa profética de Joel 2.28,29 (cf. At 2.23). Essa é uma das
maneiras mais importantes de hoje conhecermos Jesus: na sua qualidade de Doador
do Espírito. A força cumulativa do Novo Testamento é bastante relevante. A
cristologia não é apenas uma doutrina para o passado. E a obra sumo-sacerdotal
de Jesus não é único aspecto da sua realidade presente. O ministério de Jesus,
e de ninguém mais, é propagado pelo Espírito Santo no tempo presente. A chave
para o avanço do Evangelho no tempo presente é o reconhecimento de que Jesus
pode ser conhecido, à medida que o Espírito Santo capacita os crentes a
revelá-lo" (HORTON, Stanley (Ed.). Teologia Sistemática: Uma Perspectiva
Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, p.333-32).
CONCLUSÃO
Olhando firmemente para Jesus, o
autor e consumador de nossa fé, chegaremos à estatura de varão perfeito -
homens e mulheres moldados pelo Espírito de Cristo. Ele é o nosso consumado
exemplo em todas as coisas. E, por Ele, ansiamos. Quando do arrebatamento da
Igreja, estaremos para sempre com o nosso Amado Salvador - Jesus Cristo,
Verdadeiro Homem e Verdadeiro Deus. Amém. Louvado Seja o Cordeiro.
PARA REFLETIR
A respeito de “Jesus, o Homem Perfeito",
responda:
• Discorra sobre a eternidade de Jesus Cristo.
Como Filho do Homem, Jesus foi
gerado, pelo Pai, no tempo histórico, através do Espirito Santo (Sl 2.7; Lc
2.1-12). Todavia, como Filho de Deus, Ele é eterno, sem início nem fim (Cl
1.15-17).
• Cite algumas evidências da humanidade de Cristo.
As dores e incômodos; a fome e a
sede (Mt 4.2; Jo 19.28). No jardim da agonia, Jesus experimentou profunda
tristeza (Mt 26.38). À nossa semelhança, a humanidade de Jesus era completa;
ele tinha corpo, alma e espirito (Mt 27.58; Mc 14.34; Mt 27.50).
• Por que a humanidade do Senhor Jesus não era aparente?
A humanidade de Jesus Cristo não
era aparente; era tão real quanto a nossa. Em momento algum, Ele usou a sua
divindade para suprir suas carências humanas.
• O que podemos concluir quando olhamos para o Senhor Jesus?
Quando olhamos para o Senhor
Jesus Cristo, concluímos que a humanidade não foi um fracasso, porque nele e
apenas nele, somos plenamente redimidos (Hb 12.2).
• Em quê Jesus era perfeito?
Tanto no falar quanto no agir, ou
seja, em tudo.
Lições do 1º trimestre de 2020 – Claudionor de Andrade
Permissões: Você está autorizado e incentivado a reproduzir, distribuir ou divulgar este material em qualquer formato, desde que informe o autor, seu ministério, e o tradutor, não altere o conteúdo original e não o utilize para fins comerciais.
O comentarista do trimestre é o pastor Claudionor de Andrade. Ele é Consultor Teológico da CPAD, membro da Casa de Letras Emílio Conde, teólogo, conferencista, Comentarista das Revistas Lições Bíblicas da CPAD e autor dos livros “As Verdades Centrais da Fé Cristã”, “Manual do Conselheiro Cristão”, “Teologia da Educação Cristã”, “Manual do Superintendente da Escola Dominical”, “Dicionário Teológico”, “As Disciplinas da Vida Cristã”, “Jeremias – O Profeta da Esperança”, “Geografia Bíblica”, “História de Jerusalém”, “Fundamentos Bíblicos de um Autêntico Avivamento”, “Merecem Confiança as Profecias?”, “Comentário Bíblico de Judas”, “Dicionário Bíblico das Profecias” e “Comentário Bíblico de Jó”, dentre outros títulos da CPAD.
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