(Foto: Maique Borges) — Foto: Cooperadores do Evangelho |
Texto Áureo“Sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus, ao qual Deus propôs para propiciação pela fé no seu sangue, para demonstrar a sua justiça pela remissão dos pecados dantes cometidos, sob a paciência de Deus.” (Rm 3.25)
Verdade Prática
Jesus Cristo
executou, na cruz, o sacrifício perfeito, obtendo, por meio de seu sangue, e de
uma vez por todas, a redenção eterna para todos os que creem nEle.
LEITURA DIÁRIA
Segunda – Lv 6.8-13; Hb 10.4-10
A
oferta de holocaustos
Terça – Lv 6.14-23
A
oferta de manjares
Quarta – Lv 7.11-21
A
oferta pacífica
Quinta – Lv 6.24-30
A
oferta pela expiação do pecado
Sexta – Lv 7.1-10
A
oferta pela expiação da culpa
Sábado – Lv 16.1-23
O grande Dia da Expiação
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Levítico 1.1-3; 2.1-3; 3.1,2; 7.1,2; 1 João 2.1,2
Levítico 1.1-3
1 - E chamou o SENHOR a Moisés
e falou com ele da tenda da congregação, dizendo:
2 - Fala aos filhos de Israel e
dize-lhes: Quando algum de vós oferecer oferta ao SENHOR, oferecereis as vossas
ofertas de gado, de vacas e de ovelhas.
3 - Se a sua oferta for holocausto
de gado, oferecerá macho sem mancha; à porta da tenda da congregação a oferecerá,
de sua própria vontade, perante o SENHOR.
2.1-3
1 - E, quando alguma pessoa
oferecer oferta de manjares ao SENHOR, a sua oferta será de flor de farinha;
nela, deitará azeite e porá o incenso sobre ela
2 - E a trará aos filhos de Arão,
os sacerdotes, um dos quais tomará dela um punhado da flor de farinha e do seu
azeite com todo o seu incenso; e o sacerdote queimará este memorial sobre o
altar; oferta queimada é, de cheiro suave ao SENHOR.
3 - E o que sobejar da oferta de
manjares será de Arão e de seus filhos; coisa santíssima é, de ofertas
queimadas ao SENHOR.
3.1,2
1 - E, se a sua oferta for
sacrifício pacífico, se a oferecer de gado macho ou fêmea, a oferecerá sem mancha
diante do SENHOR.
2 - E porá a sua mão sobre a
cabeça da sua oferta e a degolará diante da portada tenda da congregação; e os
filhos de Arão, os sacerdotes, espargirão o sangue sobre o altar, em roda.
7.1,2
1 - E esta é a lei da expiação da
culpa; coisa santíssima é.
2 - No lugar onde degolam o
holocausto, degolarão a oferta pela expiação da culpa, e o seu sangue se
espargirá sobre o altar em redor.
1 João 2.1,2
1 - Meus filhinhos, estas coisas
vos escrevo para que não pequeis; e, se alguém pecar, temos um Advogado para com o
Pai, Jesus Cristo, o Justo.
2 - E ele é a propiciação pelos
nossos pecados e não somente pelos nossos, mas também pelos de todo o mundo.
OBJETIVO GERAL
Apresentar
as diferentes ordens cerimoniais que constituem o sistema de
sacrifícios estabelecido em Israel. Abaixo, os objetivos específicos referem-se
ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo I
refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos.
Explicar
o que era oferta voluntária do Holocausto;
Ressaltar
o que representava a oferta de manjares;
Conceituar a oferta pacífica, a oferta
pelo pecado e o Dia da Expiação.
INTERAGINDO COM O PROFESSOR
A lição
desta semana destaca a funcionalidade dos sacrifícios designados por Deus para
compor o complexo sistema de sacrifícios no Antigo Testamento. As ordenanças
quanto aos cerimoniais deveriam ser seguidas à risca. Esta foi a forma que Deus
empregou para ensinar o seu povo que a reconciliação e a comunhão com Ele não
poderiam ser tratadas com menor importância. Deveria haver temor e obediência
contínuos no cumprimento das suas ordenanças. Entretanto, a Palavra de Deus nos
mostra que o sacrifício único de Cristo na cruz do Calvário foi suficiente para
apagar os nossos pecados e nos reconciliar com o Criador (2 Co 5.21; 1 Pe 3.18).
Portanto, devemos ser gratos a Deus portão grande amor e bondade.
ESBOÇO
INTRODUÇÃO
Antes
de ser uma resolução de Moisés, o sistema de sacrifícios estabelecido em Israel
foi ordenado por Deus. Os livros de Êxodo e Levítico apresentam, com precisão, as
instruções sobre como eles deveriam ser apresentados a Deus dentro do Tabernáculo.
Nesta lição, veremos como esse sistema foi praticado e desenvolvido até que
chegasse ao supremo e suficiente sacrifício de nosso Senhor e Salvador Jesus
Cristo: a expiação do Calvário.
I – A OFERTA VOLUNTÁRIA:O HOLOCAUSTO (Lv 1.1-3)
1. O conceito de holocausto.
2. O que era a oferta de holocausto?
3. Uma oferta voluntária.
4.
O sacrifício de Cristo foi um “holocausto” agradável ao Pai.
SÍNTESE
DO TÓPICO I
O holocausto
era a imagem perfeita de como fomos reconciliados com o Pai mediante o sacrifício
de seu Filho amado, Jesus.
SUBSÍDIO DIDÁTICO-PEDAGÓGICO
A
aula desta semana é uma excelente oportunidade para que seus alunos conheçam a
aplicabilidade de cada cerimonial de sacrifício instituído na Lei mosaica. Neste
caso, à medida que você destacar a importância do holocausto como imagem perfeita do
sacrifício de Cristo na cruz do Calvário, é fundamental que seus alunos
visualizem como acontecia este cerimonial. Para tanto, pesquise na internet, ou
revistas, e leve para a sala de aula imagens ou figuras que representem o momento
do holocausto realizado pelo sacerdote. Sugiro parao seu estudo o Novo
Manual de Usos e Costumes dos Tempos Bíblicos, especificamente, o
capítulo que trata a respeito da religião; e o livro Tempos do
Antigo Testamento: um contexto Social, Político e Cultural.
II – A OFERTA DE MANJARES(Lv 2.1-3)
1. O significado da oferta.
2. Como era a oferta de manjares?
3. A oferta aponta para um alimentoespiritual.
SÍNTESE
DO TÓPICO II
A oferta de
manjares representa como devemos apresentar o fruto do nosso trabalho diante de
Deus. Não podemos nos apresentar perante Elede mãos vazias.
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
“O
próprio cerne da relação do concerto — comunhão entre o Senhor e o seu povo — e o
meio da sua realização inicial de Levítico, onde, com respeito aos holocaustos, o
Senhor diz: ‘À portada tenda da congregação [a oferta] trará, para que o homem
seja aceito perante o SENHOR’? (Lv 1.3, ARA). [...] O fato de o concerto entre o
Senhor e Israel ter sido modelado segundo os pactos do antigo Oriente Próximo em
forma e função, permite-nos entender com clareza incomum, a miríade de
detalhes relacionados ao culto no Pentateuco. Os sacrifícios e as ofertas tinham
o objetivo de demonstrar a subserviência de Israel, expiar as ofensas contra o
Soberano, o Senhor, e refletir a harmonia e a índole pacífica da relação
estabelecida ou restabelecida. O holocausto e a oferta de manjares (Lv 1-2)
serviam para identificar o ofertante como servo do rei, servo que não ousava
chegar diante dele de mãos vazias. As ofertas pelo pecado e pela culpa (Lv 4-5)
serviam para restabelecer uma relação que fora rompida por causa da desobediência
do servo. Elas eram a sua recompensa a um senhor ofendido. As ofertas pacíficas
(ou de comunhão, Lv 3) constituíam expressão da ação de graças pelo vassalo a
um estado de comunhão que atualmente existia. Eram testemunhos voluntários e
não-obrigatórios de um coração cheio de graças e louvor pela bondade do Senhor”
(ZECK, Roy B. Teologia do Antigo Testamento. Rio
de Janeiro: CPAD, 2009, pp.71,72)
III - A OFERTA PACÍFICA, OSACRIFÍCIO PELO PECADO E O DIADA
EXPIAÇÃO (Lv 3.1,2; 7.1,2)
1. O que era a oferta pacífica?
2. A simbologia da oferta pacífica.
3. O que era a oferta pelo pecado?
4.
O grande dia da expiação.
SÍNTESE
DO TÓPICO III
A oferta
pacífica, a oferta pelo pecado e o dia da expiação são expressões clarividentes
da graça redentora de Deus manifestada na cruz do Calvário.
SUBSÍDIO DE VIDA CRISTÃ
“Em
certo sentido, o Senhor foi morto pelos executores romanos. Pedro disse: ‘Vós o
matastes, crucificando-o por mãos de iníquos’ (At 2.23). Mas, em outro sentido,
Ele não foi morto, pois entregou voluntariamente sua vida. Jesus disse: ‘Por
isso, o Pai me ama, porque dou a minha vida para tornar a tomá-la. Ninguém ma
tira de mim, mas eu de mim mesmo a dou; tenho poder para a dar e poder para tornar
a tomá-la. Esse mandamento recebi de meu Pai’ (Jo 10.17,18). O Senhor morreu
voluntariamente, o Pastor entregando a vida pelas ovelhas.
Que
coisa surpreendente! Ninguém morria de boa vontade nos sacrifícios do Antigo
Testamento. Nenhum cordeiro, bode ou ovelha jamais rendeu espontaneamente a sua
vida. Mas Jesus fez isso por nós. É maravilhoso poder afirmar: ‘Pai, nas tuas
mãos entrego o meu espírito’.Antes de entregar sua vida, Jesus perdoou os
inimigos. Deu salvação a um ladrão arrependido. Cuidou de sua mãe. Terminou a
obra que Deus lhe dera para fazer. [...] hoje devemos seguir o exemplo de Cristo
e perdoar nossos inimigos, pois é possível que venhamos morrer ainda hoje. Não
queremos encontrar o Senhor tendo alguma coisa contra quem quer que seja no
coração. Queremos chegar à hora da nossa morte havendo compartilhado com outros a
salvação”
(WIERSBE,
Warren W. O Que as Palavras da Cruz
Significam Para Nós. 1ª ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2001,
p.119).
CONCLUSÃO
Nesta
lição, vimos o quanto era complexo o sistema de apresentação de ofertas para
diversos pecados, e odia anual de expiação, em que o Sumo Sacerdote apresentava
a oferta pela nação inteira. Mas a Palavra de Deus mostra-nos que o sacrifício
único de Cristo, no Calvário, foi suficiente para apagar os nossos pecados (2 Co
5.21;1 Pe 3.18).Valorize a graça de Deus e alegre-se no
Espírito Santo por este presente: a salvação.
PARA REFLETIR
A
respeito da lição “O Sistema de Sacrifícios”,responda:
•
Quais animais podiam ser apresentados na oferta de holocaustos?
A oferta
apresentada no altar do holocausto podia ser de animais como boi, ovelha, cabra,
pombinhos ou rolinhas.
•
Cite um texto bíblico que aponte o sacrifício de Jesus como um “holocausto”
agradável a Deus.
O Cordeiro
de Deus “que tira o pecado do mundo” (Jo 1.29 cf. Is 52.13-15;Fp 2.5-8; Hb
12.2,3).
•
Qual era o significado da oferta de manjares?
Essa oferta
representava a gratidão do hebreu pela fecundidade da terra.
•
Para quê a oferta pacífica aponta?
A oferta
pacífica aponta para a nossa reconciliação com o Pai.
•
Para quê o rito da Expiação aponta?
Esse rito
aponta para o nosso grande dia da Expiação, no Calvário, quando Jesus Cristo,
nosso Senhor, exclamou na cruz: “Está consumado” (Jo 19.30).
CONSULTE
Revista Ensinador Cristão – CPAD, nº 78, p. 41. Você
encontrará mais subsídiospara enriquecer a lição. São artigos que buscam
expandir certos assuntos.
Lições do 2º trimestre de 2019 – Elienai Cabral
Permissões: Você está autorizado e incentivado a reproduzir, distribuir ou divulgar este material em qualquer formato, desde que informe o autor, seu ministério, e o tradutor, não altere o conteúdo original e não o utilize para fins comerciais.
Elienai Cabral é Pastor, conferencista, teólogo, membro da Casa de Letras Emílio Conde, comentarista de Lições Bíblicas da CPAD e membro do Conselho Administrativo da CPAD. Autor dos livros “Comentário Bíblico de Efésios”, “Mordomia Cristã”, “A Defesa do Apostolado de Paulo – Estudo na Segunda Carta aos Coríntios”, “Comentário Bíblico de Romanos”, “A Síndrome do Canto do Galo”, “Josué – Um líder que fez diferença”, “Parábolas de Jesus” e “O Pregador Eficaz”.
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