(Foto: Maique Borges) — Foto: Cooperadores do Evangelho |
TEXTO ÁUREO
“Orai sem cessar.” (1 Ts 5.17)
VERDADE PRÁTICA
O Novo Testamento nos ensina que a oração deve ser uma
prática contínua dos cristãos, desde a primeira até a segunda vinda de Cristo.
LEITURA DIÁRIA
SEG. Sl 55.17: Era prática no período do Antigo
Testamento orar três vezes ao dia
TER. Ef 6.18: O Novo Testamento nos ensina a orar
continuamente
QUA. Lc 5.16: Jesus vivia em constante oração, um
exemplo a ser imitado
QUI. Lc 18.1: A parábola de juiz iníquo é um
exemplo para nunca desistirmos da oração
SEX. Lc 21.36: Jesus espera nos encontrar em oração na
sua vinda
SÁB. Ap 5.8: A oração dos crentes é como o incenso
aromático que sobe às narinas de Deus
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Mateus 6.5-13
5- E, quando orares, não sejas como os hipócritas, pois se
comprazem em orar em pé nas sinagogas e às esquinas das ruas, para serem vistos
pelos homens. Em verdade vos digo que já receberam o seu galardão.
6- Mas tu, quando orares, entra no teu aposento e, fechando
a tua porta, ora a teu Pai, que vê o que está oculto; e teu Pai, que vê o que
está oculto, te recompensará.
7- E, orando, não useis de vãs repetições, como os gentios,
que pensam que, por muito falarem, serão ouvidos.
8- Não vos assemelheis, pois, a eles, porque vosso Pai sabe
o que vos é necessário antes de vós Iho pedirdes.
9- Portanto, vós orareis assim: Pai nosso, que estás nos
céus, santificado seja o teu nome.
10- Venha o teu Reino. Seja feita a tua vontade, tanto na
terra como no céu.
11- O pão nosso de cada dia dá-nos hoje.
12- Perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos
aos nossos devedores.
13- E não nos induzas à tentação, mas livra-nos do mal;
porque teu é o Reino, e o poder, e a glória, para sempre. Amém!
HINOS SUGERIDOS: 77, 296, 577 da Harpa Cristã
OBJETIVO GERAL
Mostrar que a oração deve ser uma prática contínua dos
cristãos.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
- I- Apresentar o conceito de oração;
- II- Refletir a respeito da oração no Sermão do Monte;
- III- Compreender o significado da oração modelo do Pai-Nosso.
INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Prezado (a) professor (a), chegamos ao final de mais um
trimestre com os nossos corações gratos ao Senhor pelo aprendizado de cada
lição e com a certeza de que precisamos estar fortalecidos no Senhor para
resistirmos às astutas ciladas do Diabo. E uma das maneiras de nos
fortalecermos é mediante a oração. Por isso, na última lição estudaremos a
respeito da oração, uma das nossas “armas espirituais” contra os ataques e
ciladas do Inimigo. A oração não é somente uma fermenta na batalha contra o
mal; ela é indispensável para uma vida cristã saudável e revela a nossa
dependência de Deus, fortalecendo a nossa comunhão com Ele.
Veremos no estudo dessa lição que Jesus, o Filho de Deus,
não somente nos deixou uma oração modelo, a oração do Pai-Nosso, mas Ele orou
nos momentos mais marcantes do seu ministério terreno. Jesus orou antes da
escolha dos discípulos, nos momentos que antecederam sua crucificação e orou
até mesmo na cruz. Ele se dedicou à oração secreta e particular a fim de nos
deixar o exemplo.
PONTO CENTRAL
Necessitamos orar sem cessar.
INTRODUÇÃO
A oração do Pai Nosso, conhecida também como a Oração
Dominical, do latim Dominus, “Senhor”, portanto a oração do Senhor, é um dos
textos mais conhecidos da Bíblia.
I – A ORAÇÃO
A oração é a alma do cristianismo e expressa a nossa total
dependência de Deus.
- Definição.
- Exemplos bíblicos.
- Jesus e a prática da oração.
SÍNTESE DO TÓPICO I
A oração é indispensável para uma vida de comunhão com Deus.
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
“A oração é a expressão mais íntima da vida cristã, o ponto
alto de toda experiência religiosa genuinamente espiritual. Por que, então,
permanece tão negligenciada?
Vivemos numa época em que os indivíduos evitam a intimidade
e os relacionamentos pessoais. O receio de expor seus sentimentos e desenvolver
amizades profundas afeta tanto as relações espirituais como as sociais,
erguendo barreiras dentro da própria família e dividindo comunidades.
Inconscientes de que esse modismo entrou na igreja e por ele influenciados,
alguns cristãos sentem-se nada confortáveis quando se chegam próximos demais a
Deus. 0 resultado imediato é a falta de oração —- não querem intimidade. Além
disso, também estamos muito ocupados. Vivemos para realizar, e não para ser.
Admiramos a vida ativa mais do que o caráter e os relacionamentos. O sucesso é
medido por nossas realizações; portanto, corremos, corremos — tentando fazer
tudo quanto podemos em nossas horas ativas. Mais preocupados em fazer do que em
ser, recusamo-nos a aceitar a realidade bíblica de que as realizações humanas
são temporárias e fugazes. Somente a obra do Espírito Santo é permanente e
eterna. A falta de oração nos impede de alcançar aquilo que tão
desesperadamente ansiamos. A falta de oração, na verdade, é impiedade” (BRANDI,
Robert L. Teologia Bíblica da Oração: 0 Espírito nos Ajuda a Orar. 6.ed. Rio de
Janeiro: CPAD, 2013, p. 17).
II – A ORAÇÃO NO SERMÃO DO MONTE
O Senhor Jesus falou sobre o assunto no Sermão do Monte para
corrigir as distorções existentes na época sobre a oração.
- Oração nas praças e nas sinagogas (v.5).
- Oração em secreto (v.6).
- As vãs repetições (v.7).
- Entendendo o ensino de Jesus.
SÍNTESE DO TÓPICO II
Jesus não somente orou, mas falou a respeito da oração no
Sermão do Monte.
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
Embora seja Deus, enquanto esteve aqui na Terra Jesus não
era somente Deus — era o Deus-Homem. Na posição de Deus, Ele não precisava orar
(exceto para manter aquela comunhão e companheirismo próprio da Deidade). Mas,
na qualidade de homem, estando revestido de um corpo humano, sendo descendente
legítimo de Abraão, a oração era tão essencial a Ele como o fora a Abraão e
seus descendentes.
A oração destacou-se em cada aspecto e fase de sua vida e
ministério. A Bíblia cita numerosos exemplos de oração durante o curto período
de três anos e meio do ministério de Jesus. Há evidências de que a oração era a
própria respiração da vida de Jesus, tal como acontecia com Moisés. Jesus vivia
uma vida disciplinada. Os Evangelhos registraram determinados hábitos que Ele fazia
questão de cultivar. Um deles era frequentar regularmente a sinagoga aos
sábados, o que, naturalmente, incluía um período de oração (Mt 21.13). Não é
errado pensar que Jesus tinha ido diariamente à sinagoga ou ao Templo —
dependendo do lugar onde Ele estivesse — para dedicar-se à oração” (BRANDT,
Robert L. Teologia Bíblica da Oração: O Espírito nos Ajuda a Orar. 6.ed. Rio de
Janeiro: CPAD, 2013, pp. 166,167).
III – O PAI NOSSO
Jesus repetia os seus ensinos em ocasiões e locais
diferentes.
- O nosso Deus.
- As nossas necessidades.
- O livramento dos perigos.
SÍNTESE DO TÓPICO III
O Pai-Nosso é a oração modelo ensinada por Jesus.
CONCLUSÃO
Diante do exposto, concluímos que a oração deve ser uma
prática contínua, e não ser recebida como um mandamento, mas como uma
necessidade que temos da dependência de Deus. Note que Jesus não está mandando
ninguém orar no discurso do Sermão do Monte. Ele disse: “quando orares” (v. 5);
isso revela que a oração já era hábito do povo israelita, costume preservado
desde o Antigo Testamento (Sl 55.17; Dn 6.10). Jesus estava corrigindo as
distorções existentes.
PARA REFLETIR
A respeito de “Orando sem Cessar”, responda:
Como a Declaração de Fé das Assembleias de Deus define a
oração?
A Declaração de Fé das Assembleias de Deus define oração
como “o ato consciente, pelo qual a pessoa dirige-se a Deus para se comunicar
com Ele e buscar a sua ajuda por meio de palavra ou pensamento”.
Quem é o nosso maior exemplo de oração?
O Senhor Jesus Cristo.
Qual o modo de orar que Jesus condenou?
Jesus condenou as vãs repetições.
Qual a importância da oração do Pai Nosso?
Sua importância está no fato de ser uma oração modelo.
Quantas e quais são as partes do Pai Nosso em nossa lição?
Podemos dividi-la em três partes, sobre o Deus que adoramos,
sobre as nossas necessidades e sobre os nossos perigos.
Lições do 1º trimestre de 2019 – Esequias Soares
Orientações Ao reproduzir, distribuir ou divulgar este material em qualquer formato, informe o autor, seu ministério, e o tradutor, não altere o conteúdo original e não o utilize para fins comerciais.
Esequias Soares é pastor da Assembleia de Deus em Jundiaí, SP. Graduado em Letras, com habilitação em Hebraico, pela Universidade de São Paulo, e Mestre em Ciências da Religião pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, São Paulo, é professor de Hebraico, Grego e Apologia Cristã. Além disso, é comentarista de Lições Bíblicas da Escola Dominical, autor de diversos livros e presidente da Comissão de Apologética Cristã da CGADB (Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil).
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