“E vos darei pastores segundo o meu coração, que
vos apascentem com ciência e com inteligência”. Jeremias 3.15
Estamos vivendo na atualidade uma grande crise.
Infelizmente, esta crise não se limita a aqueles, que buscam nos corredores do
poder, enriquecer-se em detrimento dos outros. Esta crise não se limita a
aqueles que, deveriam ser modelos, paladinos da ética, representantes do povo,
que sofre com as desventuras da vida cotidiana. Esta crise avassaladora atingiu
nossa sociedade em sua totalidade e alcançou a igreja. Esta crise chegou sem
bater, entrou pelos umbrais de nossas igrejas e subiu aos púlpitos. Alguns
percebem esta crise, pela verborragia de homens despreparados,
descompromissados com Deus e com a Sua Palavra. Pois eles tentam no seu
alvoroço, aos berros e encenações, mostrarem-se melhores do que os demais...
Muito mais santos. Outros, mais pretensiosos, celebram as novidades com
rodopios, alaridos, assovios e aplausos, extasiados com a oportunidade de uma
mensagem utilitária, carregada de novas e bizarras experiências, projetando uma
enganosa esperança nos bonachões que vivem em busca de algo mais - do que a
graça de Deus - para sua vida.
O resultado desta crise é que muitos pastores passam a fazer do púlpito: um balcão de negócios, uma prateleira do mercado da fé, uma praça de barganhas, onde as bênçãos e os milagres de Deus são mais importantes do que o próprio Deus.
Precisamos mudar este enganoso paradigma. Carecemos de pastores que busquem a Deus de todo o coração e sem medo de humanizar-se. Porque quanto mais humanos nos tornarmos, traduziremos a perfeita imagem do Filho de Deus, que aniquilou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens (Fl 2.7).
Precisamos de pastores que preguem o evangelho da Cruz, o evangelho puro e simples, fundamentado somente na obra redentora de Cristo. Precisamos pregar o evangelho da graça de Deus, que nada requer do homem, além do seu total arrependimento do pecado e o desejo ardente de amar a Deus de todo o coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento, e, ao seu próximo como a ti mesmo (Mt 22. 37-39).
O resultado desta crise é que muitos pastores passam a fazer do púlpito: um balcão de negócios, uma prateleira do mercado da fé, uma praça de barganhas, onde as bênçãos e os milagres de Deus são mais importantes do que o próprio Deus.
Precisamos mudar este enganoso paradigma. Carecemos de pastores que busquem a Deus de todo o coração e sem medo de humanizar-se. Porque quanto mais humanos nos tornarmos, traduziremos a perfeita imagem do Filho de Deus, que aniquilou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens (Fl 2.7).
Precisamos de pastores que preguem o evangelho da Cruz, o evangelho puro e simples, fundamentado somente na obra redentora de Cristo. Precisamos pregar o evangelho da graça de Deus, que nada requer do homem, além do seu total arrependimento do pecado e o desejo ardente de amar a Deus de todo o coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento, e, ao seu próximo como a ti mesmo (Mt 22. 37-39).
Vejamos algumas causas desta crise que campeia o ministério pastoral.
- 1 – Pastores não convertidos no ministério.
Charles H. Spurgeon disse que não há um maior
instrumento do diabo dentro da igreja do que um ministro ímpio e impuro.
Richard Baxter, disse “que os pecados do líder são os mestres do pecado”.
Quando o líder despreza a Palavra de Deus, torna-se instrumento de maldição e
morte e não de bênçãos e vida. Os pecados do líder são mais graves, mais
hipócritas e mais desastrosos: mais graves, porque pecam contra um maior
conhecimento; mais hipócritas, porque combatem aquilo que praticam; mais
desastrosos, porque testemunham contra aquilo que dizem acreditar.
- 2 – Pastores confusos teologicamente no ministério.
Existem muitos pastores que não crêem na Bíblia.
Pastores que aderiram ao liberalismo teológico, que tenta esvaziar a Escritura,
desacreditando na sua veracidade, negando, assim, sua inerrância. Outros,
abraçaram o sincretismo religioso que esvazia a Escritura acrescentando a ela o
experiencialismo, negando, assim, sua suficiência.
O sincretismo religioso, esvazia a autoridade da Escritura, pois embora creia na sua suficiência, não a coloca em prática. Na verdade, aqueles que são adeptos do sincretismo religioso, são tão mortíferos para a verdadeira ortodoxia quanto os liberais, pois eles falam que crêem na Palavra de Deus, mas buscam experiências forâneas a Escritura para conduzi-lo.
O sincretismo religioso, esvazia a autoridade da Escritura, pois embora creia na sua suficiência, não a coloca em prática. Na verdade, aqueles que são adeptos do sincretismo religioso, são tão mortíferos para a verdadeira ortodoxia quanto os liberais, pois eles falam que crêem na Palavra de Deus, mas buscam experiências forâneas a Escritura para conduzi-lo.
Precisamos lidar com a Bíblia como a Palavra de
Deus, autorizada, perfeita e eficaz. Quando o ministro possui uma grande estima
pelas Escrituras exala aos seus ouvintes a idéia de que a mensagem nela contida
é totalmente digna de toda confiança e aceitação, e, de que suas promessas se
cumprirão.
- 3 – Pastores que não vivem o que pregam.
A vida do ministro é a vida da sua liderança. Sem
exemplo, o líder deixa brechas em sua armadura e facilmente torna-se alvo das
setas envenenadas dos inimigos. Uma das áreas mais importantes no ministério
pastoral é a vida do pregador. John Stott afirmar que “a prática da pregação
jamais pode ser divorciada da pessoa do pregador”. Al Martin diz que “a
pregação poderosa está enraizada no solo da vida do pregador”. Uma vida ungida
produz um ministério ungido.
Nessa perda de referencias, muitos pastores têm
caído nas arapucas do sexo, do poder e do dinheiro. Muitos líderes que estão
nos holofotes, têm naufragado no casamento, negociado a Palavra de Deus para
subir ao pódio do sucesso. Há pastores que sobem aos púlpitos para transmitir
ao povo a Palavra de Deus, para logo depois, descerem ao mais baixo degrau da
indiferença em sua própria casa.
- 4 – Pastores que buscam o crescimento de suas igrejas a qualquer custo.
Meus amados, a classe pastoral está em crise. Quando os lideres estão em crise a igreja também está. A Igreja é um reflexo de seus líderes. Se quisermos restauração para a Igreja, precisamos buscar não as novidades, mas voltarmo-nos para as Escrituras. É o momento de orarmos para que o Senhor nos dê pastores segundo o seu coração. John Wesley dizia: “Dá-me cem homens que não amem ninguém mais do que a Deus e que não temam nada senão o pecado, e com eles eu abalarei o mundo”. Nada pode comprometer a genuína exposição das Escrituras, quando realizada por um ministro que tem como prioridade fazer a vontade de Deus e cumprir fielmente Seus eternos propósitos.
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