É inquestionável o valor da
contribuição prestada pelo leigo para o seu contexto eclesiástico. Apesar de
ele não estar nos processos bem elaborados, nem nas estruturas consagras do
circuito teológico, produz uma leitura teologal que tem por meio e fim a comunidade.
Apesar de o leigo tornar a
Teologia mais acessível ao povo, sabe-se que sua produção teológica possui
falácias. Falhas estas que, em sua grande maioria, fundamentam-se no fato do
laico não elaborar sua teologia de forma lógica, mas antes, confina suas
interpretações teologais nos problemas cotidianos e na releitura emotiva das
Escrituras. Entre outros pontos falaciosos provenientes do despreparo teológico,
destaco aqui os seguintes:
- Em virtude da Teologia do leigo não consistir na busca sistemática do saber organizado, inevitavelmente conduz muitos a errôneas interpretações da Bíblia;
- Com um alto índice de ocorrência, a Teologia proposta pelo leigo nasce na liturgia e para a liturgia. Por isso, cria sua própria linguagem e se distancia da sistematização bíblica;
- Suas propostas tornam as pessoas presas fáceis de falsos líderes, que, na verdade, não passam de aventureiros da fé, ou mesmo as tornam perigosos fanáticos religiosos.
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Maique de Souza Borges, é teólogo, estudante e amante da música sacra. Membro da Igreja Assembleia de Deus em Brasília, casado e pai de um filho. Tem interesse especial pela História da Igreja. É o criador do site Cooperadores do Evangelho. Profissionalmente atua no ramo farmacêutico e brinca de músico e programador nas horas vagas.
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