Vários símbolos são empregados nas Escrituras para representar o Espírito Santo. Tendo em vista a popularidade dos signos, das representações no imaginário popular (e religioso), decidi esboçá-los nesta introdução à análise da natureza do Espírito Santo. Agora, porém, convido-o/(a) a analisar a personalidade do Espírito Santo. Neste caso é necessário o emprego exaustivo da Palavra de Deus, afinal, a Paracletologia séria, coerente, relevante, jamais vai procurar conhecer o Espírito Santo estudando apenas a simbologia. Os símbolos, as figuras, os temas, os sinais, as representações, são importantes, mas não são as únicas formas nem as mais eficientes e eficazes fontes de revelação a respeito do Espírito de Deus; alguns desvios, aliás, atinentes ao Espírito Santo, originam-se exatamente do mau uso dos símbolos.
Algumas religiões creem e ensinam
que o Espírito Santo não é um Ser vivo, dotado de personalidade própria,
atributos divinos. Outras, ao invés de o classificarem como Deus, preferem
descrevê-lo simplesmente como uma mera influência, emanação de Deus, energia cósmica, poder impessoal,
e assim por diante. Outras heresias e afirmações incorretas atinente às obras e
à pessoa do Espírito Santo são preconizadas atualmente em vários segmentos
religiosos. Por isso é necessário que os súditos de Cristo se voltem à Bíblia
para refutar tais desatinos. Conhecer o Espírito Santo é crucial a cada crente.
Se o Espírito é uma pessoa divina, pode e deve ser conhecido, reverenciado e
servido. Mas se é apenas mera influência, poder emanado de Deus, então até pode
ser perscrutado e conhecido, mas nunca adorado.
Um dos graves problemas por trás
da alegação de que o Espírito não é uma pessoa, é a negligência da prática
cúltica que lhe cabe por parte de cada crente e da igreja, a final, ele também
é Deus e como tal é merecedor de adoração autêntica e constante!
O Dr. Erickson afirma que não
estamos lidando com uma força impessoal. A Bíblia deixa claro de várias
maneiras que o Espírito Santo é uma pessoa e possui todas as qualidades
inerentes a isso. A primeira prova da personalidade, segundo Erickson, é o
pronome masculino para representá-lo. Já que a palavra grega pneuma (espírito) é neutra, e já que os
pronomes devem concordar com seu antecedente em pessoa, número e gênero, seria
de esperar que o pronome neutro fosse empregado para representar o Espírito
Santo. A segunda linha de provas da personalidade do Espírito Santo é uma série
de passagens em que, sem dúvida, é um agente pessoal. O termo parakletos (conselheiro, advogado) é
aplicado ao Espírito Santo em João 14:26; 15:26; 16:7. Outra função que tanto
Jesus como o Espírito Santo exercem e que, por conseguinte, serve como indício
serve como indício da personalidade do Espírito, é a de glorificar outra pessoa
da Trindade (Jo 16:14; 17:4). A conjunção do Espírito Santo com o Pai e o Filho
nesses eventos (Mt 28:19; 2Co 13:14; Jd vs.20,21; 1Pe 1:2, etc.) é uma
indicação de que ele é pessoal, assim como os outros dois[1].
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