A Carreira Cristã - Parte 2
(Filipenses 3:12-16)
Perfeccionismo Espiritual?
por
Rev. Hermisten Maia Pereira da Costa


3. Uma Meta Definida: (13-14)
“....esquecendo-me das coisas que para trás ficam e avançando para (e)pektei/nomai)[1] as que diante de mim estão, prossigo (diw/kw)[2] para o alvo (skopo/j[3]), para o prêmio (Brabei=on) [4] da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus” (Fp 3.14).
Em nossa vida cotidiana, sempre temos metas a serem alcançadas. Sem metas, perdemos tempo, nos cansamos e ficamos desmotivados. Quando temos um ideal, um alvo proposto, lutamos para atingi-lo. Numa corrida – figura visualizada por Paulo –, o atleta não se ocupa com a paisagem ou com a beleza das roupas de outros participantes; o seu objetivo é alcançar a meta proposta, conquistando o prêmio. O tempo presente do verbo “prosseguir” (diw/kw) (12,14), indica a progressividade que deve caracterizar essa busca em atingir o alvo proposto: “eu estou prosseguindo”.[5] Ao mesmo tempo, percebam o contraste feito com o verso 6, quando Paulo relata, usando o mesmo verbo, que foi “perseguidor da igreja”[6]
Na vida espiritual também deve ser assim. Paulo lutava por um prêmio incorruptível: “Não sabeis vós que os que correm no estádio, todos, na verdade, correm, mas um só leva o prêmio (Brabei=on)? Correi de tal maneira que o alcanceis (katalamba/nw). Todo atleta em tudo se domina; aqueles, para alcançar uma coroa corruptível; nós, porém, a incorruptível. Assim corro também eu, não sem meta; assim luto, não como desferindo golpes no ar. Mas esmurro o meu corpo e o reduzo à escravidão, para que, tendo pregado a outros, não venha eu mesmo a ser desqualificado” (1Co 9.24-27).
A visão de Paulo, é a de um atleta que correndo veloz e perseverantemente, após dobrar a esquina, consegue ver o seu objetivo e, para lá se dirige vibrantemente.
Ele é fiel: “Fiel é o que vos chama (kale/w)....” (1Ts 5.24). O Deus santo, nos chama à Sua santidade através de uma santa vocação: “.... segundo é santo aquele que vos chamou (kale/w), tornai-vos santos também vós mesmos em todo o vosso procedimento, porque escrito está: Sede santos, porque eu sou santo” (1Pe 1.15-16/Rm 1.7; 1Co 1.2; Ef 1.4). ”[Deus] nos salvou e nos chamou (kale/w) com santa vocação (klh,sei a`gi,a|); não segundo as nossas obras, mas conforme a sua própria determinação e graça que nos foi dada em Cristo Jesus, antes dos tempos eternos” (2Tm 1.9). “O alvo de Deus na eleição, portanto, é fazer-nos uma inumerável companhia de irmãos e irmãs que sejam iguais ao Filho e, assim, iguais ao Pai.”[7]
Por fim, o chamado de Deus é para a glória eterna do Seu reino: “.... Devemos sempre dar graças a Deus por vós, irmãos amados pelo Senhor, porque Deus vos escolheu (ai(re/omai) desde o princípio para a salvação, pela santificação do Espírito e fé na verdade, para o que também vos chamou (kale/w) mediante o nosso evangelho, para alcançardes a glória de nosso Senhor Jesus Cristo” (2Ts 2.13-14). “.... o Deus de toda a graça, que em Cristo vos chamou (kale/w) à sua eterna glória, depois de terdes sofrido por um pouco, ele mesmo vos há de aperfeiçoar, firmar, fortificar e fundamentar” (1Pe 5.10). (Ver: 1Ts 2.12). Deus nos chama para a Sua glória; não há nada maior do que isso, nem aqui, nem na eternidade. A nossa salvação não é o fim último; ela é o meio: somos destinados desde a eternidade à glória de Deus. Calvino (1509-1564) resume: “Concordo que a glória de Deus deve estar, para nós, acima de nossa salvação....”.[8]
Considerando que foi Deus mesmo quem nos chamou (vocacionou) (Fp 3.14; 2Tm 1.9; Hb 3.1; 2Pe 1.10), devemos interceder junto ao Senhor para que Ele torne nossos irmãos dignos dessa vocação. Este foi o procedimento de Paulo: “.... rogamos sempre por vós, para que o nosso Deus vos faça dignos (a)cio/w)[9] da sua vocação (klh+sij), e cumpra com poder todo desejo de bondade e toda obra de fé” (2Ts 1.11).
A questão então é: como viver de modo digno dessa vocação?
A resposta é simples: Sendo autênticos filhos de Deus. Paulo não deseja nada mais do que nos comportemos de acordo com a nossa nova realidade de vida; fomos adotados por Deus (Ef 1.5) e devemos viver como tais. Falando sobre a necessidade que os crentes têm de usar dos meios de graça, Pedro orienta: “Por isso mesmo, vós, reunindo toda a vossa diligência (spoudh/), associai com a vossa fé a virtude; com a virtude, o conhecimento; (...) procurai, com diligência (Spouda/zw)[10] cada vez maior, confirmar a vossa vocação (klh=sij) e eleição (e)klogh/); porquanto, procedendo assim, não tropeçareis em tempo algum. Pois desta maneira é que vos será amplamente suprida a entrada no reino eterno de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo” (2Pe 1.5,10-11).
Em outros textos, vemos alguns aspectos do viver compatível com a nossa vocação: Conforme o propósito da vocação de Deus, que envolve a santidade (Rm 1.7; 1Co 1.2;[11] 1Pe 1.15), obedecendo a Deus (Hb 11.8), seguindo o exemplo de Cristo (1Pe 2.21).
Tiago, consolando seus leitores que passavam por grande aflição, diz: “Bem-aventurado o homem que suporta com perseverança a provação; porque, depois de ter sido aprovado [do/kimoj],[12] receberá a coroa da vida, a qual o Senhor prometeu aos que o amam” (Tg 1.12). A resistência na provação redundará – ainda que num processo doloroso e sofrido – na vida concedida por Deus aos Seus.
A nossa perseverança em Cristo faz parte da nossa batalha da fé. Ao jovem Timóteo, Paulo exorta: “Segue (diw/kw)[13]a justiça, a piedade, a fé, o amor, a constância, a mansidão. Combate o bom combate da fé...” (1Tm 6.11-12/2Tm 2.22).
No final da vida, Paulo – ainda que preso –, estava tranqüilo, certo de ter alcançado a meta proposta por Deus: “Combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé. Já agora a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, reto juiz, me dará naquele Dia; e não somente a mim, mas também a todos quantos amam a sua vinda” (2Tm 4.7-8).

Conclusão:
Devemos ter consciência de que foi Deus mesmo quem nos chamou para Si, conforme sua determinação e graça. Somos o povo escolhido de Deus.
Em nossa caminhada precisamos ter o senso de prioridade, sabendo deixar para trás aquilo que impede a nossa agilidade e crescimento.
Precisamos ter uma meta definida, canalizando todos os recursos para a consecução deste propósito. A meta demonstrada por Paulo, o “alvo soberano”, é o conhecimento de Cristo Jesus: “.... considero tudo como perda, por causa da sublimidade do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor; por amor do qual perdi todas as coisas e as considero como refugo, para ganhar a Cristo” (Fp 3.8).
A vontade de Deus é que O conheçamos – aliás, este é o motivo fundamental da Sua revelação: para que, confrontados com ela, nos rendamos a Deus, O adoremos, e neste ato, sejamos santificados cada vez mais. Jesus, na “Oração Sacerdotal”, diz: "E a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste” (Jo 17.3).
O conhecimento de Deus é mais do que uma simples relação intelectual, antes, é um envolvimento de fé, pela qual nos relacionamos pessoalmente com Ele, revelando esta relação em santificação: “Ora, visto que a fé abraça a Cristo como Ele nos é oferecido pelo Pai, e Aquele, de fato, seja oferecido não apenas como justiça, remissão dos pecados e paz, mas também como santificação, e fonte de água viva, sem dúvida, jamais o poderá alguém conhecer devidamente que não apreenda ao mesmo tempo a santificação do Espírito (...). A fé consiste no conhecimento de Cristo. E Cristo não pode ser conhecido senão em conjunção com a santificação do Seu Espírito. Segue-se, conseqüentemente, que de modo nenhum a fé deve separar-se do afeto piedoso”.[14]
O conhecimento de Deus é uma experiência de amor, que se revela em nossa obediência aos Seus mandamentos.
Destacamos também, que a consciência de nossa eleição, deve conduzir-nos de forma imperativa a um crescimento espiritual através do conhecimento de Cristo. Deus nos elegeu para Ele, a fim de que vivamos neste mundo transitório e mutável, com os valores eternos, tendo como modelo permanente, a imagem de Cristo. (Rm 8.29).[15]
Spurgeon (1834-1892), acentuou corretamente que “Deus escolhe o Seu povo para que seja crente e santo (...). Você pode aproximar-se de Jesus Cristo como um pecador, mas não pode aproximar-se dEle como uma pessoa eleita enquanto sua santidade não for visível.”[16]
Em outro lugar, acrescenta: "De que maneira, pois, as pessoas podem manifestar gratidão para com Aquele que se ofereceu em sacrifício a não ser pela santificação? Agora, motivados pelo sacrifício redentor, somos avivados para o zelo intenso e a devoção."[17]
A eleição longe de servir de pretexto à licenciosidade e à frouxidão moral, é um forte estímulo à santificação.
Paulo então conclui, que os que são “perfeitos” (te/leioj) (= “maduros”)[18] (Fp 3.15), devem estar imbuídos deste mesmo “sentimento” (Fp 3.15) (frone/w)[19](= “pensamento”). “A marca distintiva de quem é perfeito é não se considerar perfeito”, interpreta Crisóstomo (354-407).[20] Que Deus nos faça amadurecer espiritualmente; que usemos dos recursos que Deus nos tem concedido para o nosso crescimento espiritual (2Pe 1.3). Cresçamos na graça e no conhecimento do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo (2Pe 3.18). Amém.




NOTAS:
[1] E)pektei/nomai só ocorre em Fp 3.13. “Avançar pressurosamente” Este verbo “pinta o corredor exercitando todo os seus nervos e músculos, correndo com todas as suas forças para o alvo, sua mão estendida como seu quisesse agarrá-lo.” [William Hendriksen, Exposição de Filipenses, (Fp 3.13), p. 225]. [Ver igualmente: William Barclay, El Nuevo Testamento Comentado, Buenos Aires, La Aurora, 1973, (Filipenses, Colosenses, 1 y 2 Tesalonicenses), Vol. 11, (Fp 3.12-16), p. 76].
[2]Diw/kw é utilizada sistematicamente para aqueles que perseguiam a Jesus, os discípulos e a Igreja (Mt 5.10-12; Lc 21.12; Jo 5.16; 15.20). Lucas emprega este mesmo verbo para descrever a perseguição que Paulo efetuou contra a Igreja (At 22.4; 26.11; 1Co 15.9; Gl 1.13,23; Fp 3.6), sendo também a palavra utilizada por Jesus Cristo quando pergunta a Saulo do porquê de sua perseguição (At 9.4-5/At 22.7-8/At 26.14-15). Paulo diz que prosseguia para o alvo (Fp 3.12,14). O escritor de Hebreus diz que devemos perseguir a paz e a santificação (Hb 12.14). Pedro ensina o mesmo a respeito da paz (1Pe 3.11).
[3 ]Skopo/j só ocorre neste texto (Fp 3.14). O verbo Skope/w também é empregado no NT. (* Lc 11.35; Rm 16.17; 2Co 4.18; Gl 6.1; Fp 2.4; 3.17). A palavra tem o sentido de olhar atentamente, observando e considerando de forma recorrente. Aqui refere-se ao objetivo de uma corrida.
[4]A forma brabei=on ocorre 2 vezes no NT. sendo traduzida por “prêmio” (1Co 9.24 e Fp 3.14). Este substantivo é um termo técnico aplicado de modo especial ao esporte, referindo-se ao prêmio concedido ao vencedor. A palavra é da mesma raiz de Brabeu/w, “árbitro” (*Cl 3.15). Ela tem o sentido também de “dar prêmios”, “julgar”, “reger”. No grego clássico, o brabeu/w funcionava como juiz de um jogo. No entanto a palavra também era empregada de forma metafórica, significando “liderar”, “reger” e “determinar”.
[5]Ver: Marvin R. Vincent, Word Studies in the New Testament, Peabody, Massachusetts, Hendrickson Publishers, (s.d), Vol. III, (Fp 3.12), p. 449.
[6] Igualmente: At 22.4; 26.11; 1Co 15.9; Gl 1.13,23.
[7] Anthony A. Hoekema, Salvos pela Graça, São Paulo, Editora Cultura Cristã, 1997, p. 204.
[8]J. Calvino, As Pastorais, São Paulo, Paracletos, 1998, (Tt 1.2), p. 301.
[9] O sentido primário da palavra (A)ci/wj) (*Rm 16.2; Ef 4.1; Fp 1.27; Cl 1.10; 1Ts 2.12; 3Jo 6) é o de “contrabalança”, aquilo que é de “igual valor”, “equivalente”. [W. Foerster, a)/cioj: In: G. Friedrich & G. Kittel, eds. Theological Dictionary of the New Testament, Grand Rapids, Michigan, Eerdmans, 1983, Vol. I, p. 379] A idéia da palavra é a de estabelecer uma relação de compatibilidade e equilíbrio. “Axios é um termo relativo, que compara duas entidades (pessoas ou objetos) por meio de medir a menor em contraste com a maior. Se a menor chega até ao padrão da maior, é digna; senão, é indigna.” [E. Tiedtke, Retidão: In: Colin Brown, ed. ger. O Novo Dicionário Internacional de Teologia do Novo Testamento, São Paulo, Vida Nova, 1981-1983, Vol. IV, p. 212]. Neste sentido, quando o filho pródigo, regressa para casa arrependido e diz: “....já não sou digno (a)/cioj) de ser chamado teu filho” (Lc 15.21). (Do mesmo modo o verso 19), admite que o seu comportamento não foi compatível com a integridade do seu pai. De forma análoga, quando Jesus Cristo diz que “.... digno (a)/cioj) é o trabalhador do seu salário” (Lc 10.7), Ele afirma que o salário é proporcional ao serviço feito e que todo trabalho deve ter uma remuneração justa. Quando Paulo instrui que “Fiel é a palavra e digna (a)/cioj) de toda aceitação....” (1Tm 1.15/1Tm 4.9), declara que a Escritura deve ser crida, porque ela é fidedigna.
Quando Paulo exorta os efésios a viverem de modo digno da vocação (Ef 4.1), está dizendo que o seu comportamento deve ser condizente com o chamado de Deus. Esta palavra está associada à dignidade não de qualquer coisa, mas a de Deus, do Evangelho e da nossa vocação. As nossas relações devem ser do mesmo modo, dignas (“como convém” – a)ci/wj)(Rm 16.2).
[10]Os verbos spouda/zw e speu/dw, o substantivo spoudh/, o advérbio spoudai/wj e o adjetivo spoudai=oj significam “correr”, “apressar-se”, “fazer todo o esforço e empenho possível”, “urgenciar”, “ser zeloso, diligente”, “esforço” e “aplicação”. Denota uma diligência que se esforça por fazer todo o possível para alcançar o seu objetivo.
[11] Em ambos os textos, a palavra grega é klhto/j.
[12] Aprovado depois de ter sido testado. *Rm 14.18; 16.10; 1Co 11.19; 2Co 10.18; 13.7; 2Tm 2.15; Tg 1.12.
[13] O verbo está no presente imperativo ativo. Associando-se o fugir (1Tm 6.11) ao seguir, temos um comportamento constante e complementar que deve fazer parte da conduta cristã. Conforme vimos supra, Paulo usa este mesmo verbo para descrever o seu prosseguimento rumo ao alvo (Fp 3.12,14).
[14] J. Calvino, As Institutas, III.2.8.
[15]O “bem” dos filhos de Deus é tornar-se cada vez mais identificado com o seu Senhor (Rm 8.29-30). Neste propósito, até mesmo as aflições “cooperam para o bem”: “Os sofrimentos desta vida longe estão de obstruir nossa salvação; antes, ao contrário, são seus assistentes. (...) Embora os eleitos e os réprobos se vejam expostos, sem distinção, aos mesmos males, todavia existe uma enorme diferença entre eles, pois Deus instrui os crentes pela instrumentalidade das aflições e consolida sua salvação. (...) As aflições, portanto, não devem ser um motivo para nos sentirmos entristecidos, amargurados ou sobrecarregados, a menos que também reprovemos a eleição do Senhor, pela qual fomos predestinados para a vida, e vivamos relutantes em levar em nosso ser a imagem do Filho de Deus, por meio da qual somos preparados para a glória celestial”. [João Calvino, Exposição de Romanos, São Paulo, Paracletos, 1997, (Rm 8.28,29), p. 293,295]. (grifos meus)
[16] C.H. Spurgeon, Eleição, São Paulo, FIEL, 1984, p. 25.
[17] C.H. Spurgeon, Batalha Espiritual, Paracatú, MG., Sirgisberto Queiroga da Costa, editor., 1992, p. 56.
[18] Ver: H.A. A. Kennedy, The Epistle to the Philippians: In: W. Robertson Nicoll, ed. The Expositor’s Greek Testament, Grand Rapids, Michigan, Eerdmans, 1983 (Reprinted), Vol. III, p. 381; F.F. Bruce, Filipenses, Deerfield, Florida, Editora Vida, 1992, p. 134; William Barclay, El Nuevo Testamento Comentado, (Filipenses, Colosenses, 1 y 2 Tesalonicenses), Vol. 11, (Fp 3.12-16), p. 74-75.
[19] Este verbo que ocorre 26 vezes no NT., é especialmente usado por Paulo (23 vezes) e de modo particular em Filipenses [Fp 1.7; 2.2 (duas vezes), 5; 3.15 (2 vezes), 19; 4.2,10 (duas vezes)].
[20]John Chrysostom, Homilies on Philippians. In: Philip Schaff, ed. Nicene and Post-Nicene Fathers of Christian Church, (First Series), 2ª ed. Peabody, Massachusettes, Hednrickson Publishers, 1995, Vol. 13, Homily XII, p. 240.




Rev. Hermisten Maia Pereira da Costa Pastor da I.P. Ebenézer, Osasco, SP e professor de Teologia Sistemática e Filosofia no Seminário Presbiteriano Rev. José Manoel da Conceição, São Paulo, Capital.
Por: Herminsten M. P. Costa
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Hermisten Maia


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Hermisten Maia Pereira da Costa é pastor presbiteriano, teólogo calvinista e escritor. Foi coordenador do Departamento de Teologia Sistemática no Seminário Presbiteriano Rev. José Manoel da Conceição, em São Pauloe Diretor da Escola Superior de Teologia da Universidade Presbiteriana Mackenzie até fevereiro/2010. Tem cerca de 800 artigos publicados em diversos periódicos, 28 livros editados e centenas de textos que circulam, especialmente em seus cursos e conferências Também leciona na Universidade Presbiteriana Mackenzie (São Paulo) e na Faculdade de Teologia do Centro Universitário de Maringá (Paraná). Possui graduação em Pedagogia pela Universidade Presbiteriana Mackenzie (1993), graduação em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (1983), graduação em Teologia - Seminário Presbiteriano do Sul (1979), mestrado em Ciências da Religião pela Universidade Metodista de São Paulo (1999) e doutorado em Ciências da Religião pela Universidade Metodista de São Paulo (2003). Professor titular do Centro Universitário de Maringá e Professor Adjunto II da Universidade Presbiteriana Mackenzie. Sendo Professor e Pesquisador do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Religião. Tem experiência na área de História, com ênfase em História da Reforma Protestante, atuando principalmente nos seguintes temas: João Calvino, Reforma Protestante e Teologia Sistemática.