(séculos III e IV)
Creio em Deus Pai Todo-Poderoso, Criador do céu e da terra.
E em Jesus Cristo, seu Filho unigênito, nosso Senhor; concebido pelo Espírito Santo e nascido da Virgem Maria; que padeceu sob Pôncio Pilatos, foi crucificado, morto e sepultado,[1] e ao terceiro dia ressurgiu dos mortos; que subiu ao céu e assentou-se à direita do Pai Todo-Poderoso, de onde há de vir para julgar os vivos e os mortos.
Creio no Espírito Santo, na santa igreja católica, na comunhão dos santos, na remissão de pecados, na ressurreição da carne e na vida eterna. Amém
Origens do Credo
Ele não surgiu do dia para a noite e nem teve data de lançamento marcada com antecedência. O Credo Apostólico foi resultado da necessidade que a Igreja teve, ao desenvolver sua história especialmente nos primeiros séculos, de definir os pontos fundamentais que deveriam ser aceitos por todos que desejassem filiar-se a ela. Já naqueles tempos havia muitos que se diziam cristãos mais desconheciam ou mesmo rejeitavam os ensinos bíblicos. Era preciso adotar um padrão de fé.
Por Que “Credo Apostólico”?
Alguns pensam que os Apóstolos é que prepararam uma espécie de livrinho, colocaram as expressões de Credo e o foram passando para as igrejas. Mas não foi assim. O nome Credo vem de uma palavra latina que significa Creio. Desde o começo a Igreja Cristã exigiu uma declaração de fé dos que queriam ser batizados. Lembra-se da condição que Filipe impôs ao batismo do Eunuco (At 8.36-38)? Com o passar do tempo a declaração de fé (Profissão de Fé) foi incluindo mais elementos. Assim chegou-se ao Credo Apostólico. Esse nome nos recorda que seu conteúdo é a verdadeira mensagem Cristã como foi pregada desde os dias Apostólicos.
A Necessidade do Credo
Problemas de dentro e de fora levaram a Igreja a cuidar dos seus ensinos, a Doutrina Cristã. A partir do terceiro século, com o crescimento da Igreja, começaram as especulações, as indagações, especialmente entre os cristãos de origem grega, levados pela influência de seu espírito filosófico. Aí, começaram a surgir as mais diversas interpretações com relação a Pessoa e o Ministério de Cristo. Diante dessas diversas interpretações e opiniões, não só com relação a Cristo mas também relativas a outros assuntos fundamentais da Fé Cristã, como a Ressurreição e a Vida Eterna, a Igreja se viu na obrigação de estabelecer o padrão doutrinário que recebeu o nome de Credo Apostólico.
Conclusão
É importante lembrar que o Credo surgiu do cuidado da Igreja para com as verdades bíblicas. Ele não é invenção da igreja Católica Romana. Ele é chamado Apostólico por incluir ensinamentos que a igreja abraça desde os tempos apostólicos. E ele teve sempre a intenção de expressar uma fé que existia no âmbito da comunidade mais era pessoal e íntima, não formal e externa. Por isso ele não pode virar uma reza.
Extraído das últimas páginas do Hinário Novo Cântico.
[1] Não incluí a frase “desceu aoinferno”, porque não é confirmada nas versões mais antigas do Credo Apostólico e por causa das dificuldades doutrinárias associadas com ela (vide: Wayne Grudem, Teologia Sistemática, Ed. Vida Nova - capítulo 27, p. 489-496).
Creio em Deus Pai Todo-Poderoso, Criador do céu e da terra.
E em Jesus Cristo, seu Filho unigênito, nosso Senhor; concebido pelo Espírito Santo e nascido da Virgem Maria; que padeceu sob Pôncio Pilatos, foi crucificado, morto e sepultado,[1] e ao terceiro dia ressurgiu dos mortos; que subiu ao céu e assentou-se à direita do Pai Todo-Poderoso, de onde há de vir para julgar os vivos e os mortos.
Creio no Espírito Santo, na santa igreja católica, na comunhão dos santos, na remissão de pecados, na ressurreição da carne e na vida eterna. Amém
Origens do Credo
Ele não surgiu do dia para a noite e nem teve data de lançamento marcada com antecedência. O Credo Apostólico foi resultado da necessidade que a Igreja teve, ao desenvolver sua história especialmente nos primeiros séculos, de definir os pontos fundamentais que deveriam ser aceitos por todos que desejassem filiar-se a ela. Já naqueles tempos havia muitos que se diziam cristãos mais desconheciam ou mesmo rejeitavam os ensinos bíblicos. Era preciso adotar um padrão de fé.
Por Que “Credo Apostólico”?
Alguns pensam que os Apóstolos é que prepararam uma espécie de livrinho, colocaram as expressões de Credo e o foram passando para as igrejas. Mas não foi assim. O nome Credo vem de uma palavra latina que significa Creio. Desde o começo a Igreja Cristã exigiu uma declaração de fé dos que queriam ser batizados. Lembra-se da condição que Filipe impôs ao batismo do Eunuco (At 8.36-38)? Com o passar do tempo a declaração de fé (Profissão de Fé) foi incluindo mais elementos. Assim chegou-se ao Credo Apostólico. Esse nome nos recorda que seu conteúdo é a verdadeira mensagem Cristã como foi pregada desde os dias Apostólicos.
A Necessidade do Credo
Problemas de dentro e de fora levaram a Igreja a cuidar dos seus ensinos, a Doutrina Cristã. A partir do terceiro século, com o crescimento da Igreja, começaram as especulações, as indagações, especialmente entre os cristãos de origem grega, levados pela influência de seu espírito filosófico. Aí, começaram a surgir as mais diversas interpretações com relação a Pessoa e o Ministério de Cristo. Diante dessas diversas interpretações e opiniões, não só com relação a Cristo mas também relativas a outros assuntos fundamentais da Fé Cristã, como a Ressurreição e a Vida Eterna, a Igreja se viu na obrigação de estabelecer o padrão doutrinário que recebeu o nome de Credo Apostólico.
Conclusão
É importante lembrar que o Credo surgiu do cuidado da Igreja para com as verdades bíblicas. Ele não é invenção da igreja Católica Romana. Ele é chamado Apostólico por incluir ensinamentos que a igreja abraça desde os tempos apostólicos. E ele teve sempre a intenção de expressar uma fé que existia no âmbito da comunidade mais era pessoal e íntima, não formal e externa. Por isso ele não pode virar uma reza.
Extraído das últimas páginas do Hinário Novo Cântico.
[1] Não incluí a frase “desceu aoinferno”, porque não é confirmada nas versões mais antigas do Credo Apostólico e por causa das dificuldades doutrinárias associadas com ela (vide: Wayne Grudem, Teologia Sistemática, Ed. Vida Nova - capítulo 27, p. 489-496).
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