II. OS ALVOS DA ÉTICA CRISTÃ
1. Levar-nos a dar as respostas
corretas aos problemas a nós trazidos pelas ovelhas;
2. Mostrar que a Ética Cristã se
preocupa com o amadurecimento na fé dos filhos de Deus.
Um texto é fundamental para
entendermos estes alvos: Fp 1. 9-11. Nele vemos que:
ü Amor
não é uma emoção em primeiro lugar. Em primeiro lugar ele é obediência (Jo 14.
15). Porém, o fator emoção não deve ser descartado. Não basta somente apresentar
àqueles que passam problemas o mandamento e dizer a eles: vocês amam a Deus? Então,
obedeça. O pastor de levar a ovelha a compreender o problema a luz do
mandamento e, assim levá-la a compreender a vontade de Deus para sua vida.
ü A
Ética tem o objetivo de nos fazer cheios de justiça: 1. Fruto da justiça em
termos de honra verdadeira a Deus; 2. Fruto de justiça em relação ao nosso
próximo, respeitando-o; 3. A justiça produz o seu próprio tipo de fruto: como
amor, paz, reconciliação, comunhão, etc., Todos esses aspectos desse fruto são
aqueles que gozamos por causa de Cristo e os desfrutamos com nossos irmãos.
ü O
cristão é conhecido como pessoa justa. É conhecido como pessoa que tem o fruto
de justiça. É algo estranho um cristão que onde ele vive não se possa perceber
este fruto em sua vida.
ü A
Ética tem a ver com um crescimento em amor não com regras.
1. Alguns aspectos da Ética
Cristã
O primeiro aspecto da Ética Cristã é
que ela é reflexão. Na Ética Cristã se exercita o pensamento. Não é somente uma
adoção de algo ou procedimentos, nem uma ação, nem somente uma avaliação, mas
um trabalho de reflexão. Isto exige do pastor uma atitude cuidadosa na
manifestação de seus conceitos sobre problemas a ele apresentados. Existem
ovelhas que gostam de perguntar demais. Elas exigem dos seus pastores respostas
aos seus questionamentos. Cabe ao pastor parar e pensar bem antes de responder
as perguntas a ele dirigidas, pois suas respostas serão um tipo de “princípios
de conduta moral para as ovelhas”.
O segundo aspecto da Ética Cristã é
que o objeto da reflexão da mesma é a conduta moral. Agora surge a pergunta: O
que constitui um ato moral? Quais são
as suas partes?
§
Um ato moral é constituído das seguintes partes:
norma, situação, motivo e consequência:
a.
Norma: pode ser definida como aquilo que guia a conduta moral. Ela sempre
trabalha em termos da situação. A ética inclui normas e situação. Podemos dizer
que norma está para a situação.
b.
Situação: é quando ocorre o ato moral. Isto é, um determinante na avaliação
moral. Onde o problema ocorre, como ocorreu, quem o praticou.
c.
Motivo: nesta parte do ato moral
entra o porque? (a razão, o motivo) O
porque é importante para a determinação moral. Os jovens caem muito nisso. Eles
agem conforme o que deve ser feito e o que não deve ser feito. O motivo na
ética cristã somente deve ser edificar individualmente o nosso próximo.
d.
Consequência: esta é a parte final
do ato moral ser bom na forma cristã, todos estes elementos devem se encaixar
com o que a Escritura ensina, ou seja: a
norma, a situação, o motivo e a consequência.
2. Relação entre a Escritura e a reflexão
moral
A relação é a seguinte frase:
Primeiro, a Escritura nos serve como guia. Ela nos dirige. Em muitos casos ela
nos fornece diretamente as orientações. Segundo, a Escritura nos guarda.
Serve-nos como uma cerca pondo limites a nossas ações. Terceiro, como bússola,
ela nos fornece os azimutes que devemos seguir. Por exemplo: a vida é um dom de
Deus. Os médicos, policiais e juízes de vem pensar neste ponto quando forem
tomar suas decisões. O sofrimento é algo não essencialmente mal. O domínio
próprio é uma realidade na vida do homem. Ele deve aprender a dominar seus
instintos pecaminosos. Quarto, a Escritura como exemplo. Nela vemos como muitos
servos de Deus agiram em determinadas situações. Dentro deste ponto devemos
evitar o biblicismo. O biblicismo é
uma violação das Escrituras. Por exemplo: A Escritura diz que o homem não deve
vestir roupa de mulher e vice versa. Então, hoje mulheres não devem vestir
calça-cumprida. Isto é ima manifestação do biblicismo, pois não respeita o
contexto em esta instrução foi dada ao povo de Deus. Em Deuteronômio, Deus
estava deixando claro que abominava a prática
cúltica cananita do homem se vestir como mulher e a mulher se vestir como
homem para cultuarem os seus deuses. O mandamento citado era algo para ser
aplicado no seu tempo e de acordo com aquele motivo.
KELLY, JND. Doutrinas Centrais da Fé. Ed. Vida Nova, São Paulo - SP. 1ª Edição 1994.
STOTT, Jonh. O Cristão em Uma Sociedade Não Cristã. Ed. Vinde Niterói RJ. 1ª Edição 1989.
KEELEY, Robin (org.) Fundamentos da Teologia Cristã. Ed. Vida, São Paulo - SP. 1ª Ed. 2000.
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Maique de Souza Borges, é teólogo, estudante e amante da música sacra. Membro da Igreja Assembleia de Deus em Brasília, casado e pai de um filho. Tem interesse especial pela História da Igreja. É o criador do site Cooperadores do Evangelho. Profissionalmente atua no ramo farmacêutico e brinca de músico e programador nas horas vagas.
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