Cremos que Cristo, ao morrer, tinha em vista um objetivo, e esse objetivo, certamente, e além de qualquer dúvida, seria alcançado. Medimos o projeto da morte de Cristo por seu efeito. Se alguém perguntar:

"Qual o projeto de Jesus ao morrer por nós?"

- respondemos a pergunta com outra: "O que Cristo fez?"
ou então, "O que Cristo terá feito mediante sua morte?"

Pois declaramos que a medida do efeito do amor de Cristo é a medida do Projeto da Cruz. Não podemos diminuir nossa razão imaginando que a intenção do Deus Todo Poderoso pudesse ser frustrada, ou que o plano de algo tão grandioso quanto a expiação pudesse, por qualquer meio possível, ser perdido.


Por: Charles Spurgeon
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Charles Spurgeon

Charles Spurgeon

Charles Haddon Spurgeon, referido como C. H. Spurgeon (Kelvedon, Essex, 19 de junho de 1834 — Menton, 31 de janeiro de 1892), foi um pregador batista calvinista britânico. Converteu-se ao cristianismo em 6 de janeiro de 1850, aos quinze anos de idade. Aos dezesseis, pregou seu primeiro sermão; no ano seguinte tornou-se pastor de uma igreja batista em Waterbeach, Condado de Cambridgeshire (Inglaterra). Em 1854, Spurgeon, então com vinte anos, foi chamado para ser pastor da capela batista de New Park Street, Londres, que mais tarde viria a chamar-se Tabernáculo Metropolitano, transferindo-se para novo prédio. Desde o início do ministério, seu talento para a exposição dos textos bíblicos foi considerado extraordinário. Sua excelência na pregação das Escrituras Bíblicas lhe renderam o título de O Príncipe dos Pregadores e O Último dos Puritanos.